Durante entrevista, Monark se declara a favor da existência de um partido nazista no Brasil; assista

A defesa ocorreu durante conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP).

Postado em: 08-02-2022 às 10h27
Por: Redação
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A defesa ocorreu durante conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP) | Foto: Reprodução

Monark, um dos apresentadores do Flow Podcast, afirmou durante bate-papo no programa desta segunda-feira (7/2) ser favorável à existência de um partido nazista no Brasil. A defesa ocorreu durante conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP).

Monark começou dizendo que a “esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical” e, na sua opinião, “as duas tinham que ter espaço”. As informações são do portal Yahoo News.

“Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, afirmou.

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A deputada, então, o interrompe e lembra: “Liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca a vida do outro em risco. O nazismo é contra a população judaica. Isso coloca uma população inteira em risco”, destacou Tabata.

Monark insiste e diz que “se um cara quisesse ser anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”. E pergunta: “Você vai matar quem é anti-judeu? […] Ele não está sendo anti-vida, ele não gosta dos ideais [dos judeus].”

A declaração do apresentador causou indignação e revolta nas redes sociais. No Twitter, a página Judeus pela Democracia se pronunciou e afirmou que “ideologias que visam a eliminação de outros têm que ser proibidas”.

A cantora Teresa Cristina disse que “privilégio branco é defender a existência do nazismo em uma plataforma com milhões de seguidores, não perder patrocinadores e não sair algemado dali.”

O professeor e palestrante Levi Kaique publicou em resposta: “Eu tinha achado que ele [Monark] tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito”.

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