Após 4 anos do assassinato de Marielle e Anderson, missa na Candelária relembra tragédia

Vítimas foram executadas em março de 2018, por meio de disparos contra o carro em que estavam

Postado em: 14-03-2022 às 16h24
Por: Maria Paula Borges
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Vítimas foram executadas em março de 2018, por meio de disparos contra o carro em que estavam | Foto: reprodução

Uma missa para relembrar os quatro anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes, aconteceu na manhã desta segunda-feira (14/3), na Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro. Amigos e família da vereadora participaram da celebração. As vítimas foram executadas no dia 14 de março de 2018, na região central do Rio de Janeiro, quando o carro em que estavam foi atingido por disparos vindos de outro veículo. A assessora da parlamentar, Fernanda Chaves, estava junto e sobreviveu aos ataques.

Os familiares de Marielle voltaram a cobrar empenho nas investigações para chegar aos mandantes do crime, antes da missa. Acusados de serem os autores dos assassinatos, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz estão presos na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, e irão a júri popular. Vale ressaltar que as investigações sobre os crimes ainda não foram concluídas, portanto, ninguém foi condenado.

Segundo Antônio Francisco da Silva Neto, pai de Marielle, todos querem saber quem são os mandantes e o que motivou o assassinato da vereadora, além de cobrar respostas. “Quatro anos se passaram e ainda não temos a resposta que tanto nós, família de Marielle, e a sociedade, quer: quem são os mandantes e por que mataram Marielle. Esse crime não pode ficar sem resposta”, afirmou.

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A viúva de Marielle, Mônica Benício, afirmou que além de questionar sobre quem foi o mandante, é necessário questionar a quem interessa que o caso não seja elucidado. “Além de perguntar quem mandou matar Marielle e por que, devemos perguntar a quem interessa que o caso da Marielle não seja elucidado. A gente sabe que, infelizmente, foi um crime muito sofisticado, muito bem executado, mas a gente também sabe que não há crime sem resposta”, disse.

Por meio da Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), informou que colheu, nos últimos três meses, que colheu novos depoimentos relacionados à segunda fase da investigação que objetiva apurar os mandantes dos assassinatos.

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