Petrobras diz ter “sensibilidade quanto aos impactos do aumento dos preços” de combustíveis

Semana passada foi anunciado um aumento no valor da gasolina, do diesel e no gás de cozinha

Postado em: 18-03-2022 às 15h46
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Petrobras diz ter “sensibilidade quanto aos impactos do aumento dos preços” de combustíveis
Semana passada foi anunciado um aumento no valor da gasolina, do diesel e no gás de cozinha | Foto: Petrobras/Divulgação

A Petrobras disse ter “sensibilidade” em relação aos impactos dos aumentos dos preços dos combustíveis na sociedade. Em nota divulgada nesta sexta-feira (18/3), a estatal disse ainda que “mantém o monitoramento diário do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade, não podendo antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preço”.

A petroleira anunciou, na semana passada, um aumento de 18% no preço da gasolina, de 25% para o diesel, e de 7,2% para gás de cozinha. Além disso, a Petrobras ressaltou que as decisões de reajustes seguem o mercado internacional. Portanto, o reajuste acontece devido a alta demanda por combustíveis mundialmente e as incertezas da covid-19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Segundo a Petrobras, inicialmente, a decisão era de não repassar a disparada dos preços internacionais, analisando a situação do mercado, mas o cenário mudou em março. “Os valores aplicados naquele momento, apesar de relevantes, refletiam somente parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, que foram fortemente impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”.

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A estatal ressaltou que o cenário ainda é de muita incerteza. “Seguimos em ambiente de muita incerteza, com aumento na demanda por combustíveis no mundo, num momento em que os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia impactam a oferta, gerando uma competição no mundo pelo fornecimento de produtos, o que reforça a importância de que os preços no Brasil permaneçam alinhados ao mercado global para assegurar a normalidade do abastecimento e mitigar riscos de falta de produto”, afirma.

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