Tempo de espera para concessão dos beneficio dos INSS pode demorar até cinco meses 

Em julho de 2021 o prazo, estipulado por lei, mudou para 30 a 90 dias, mas em menos de um ano a medida já não está sendo cumprida. Antes o tempo máximo era 45 dias, mas o instituto também não acatava.

Postado em: 29-03-2022 às 13h10
Por: Cecília Sampaio
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Em julho de 2021 o prazo, estipulado por lei, mudou para 30 a 90 dias, mas em menos de um ano a medida já não está sendo cumprida. Antes o tempo máximo era 45 dias, mas o instituto também não acatava. | Foto: Reprodução

Mesmo depois de mudar os prazos para análise dos benefícios, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) chega a demorar cinco meses para conceder os benefícios. De acordo com boletim estatístico da Previdência Social em Goiás o tempo de espera é de 118 dias, mas em Tocantins chega a 155.

Em julho de 2021 o prazo, estipulado por lei, mudou para 30 a 90 dias, mas em menos de um ano a medida já não está sendo cumprida. Antes o tempo máximo era 45 dias, mas o instituto também não acatava.

Os prazos variam de acordo com o benefício:

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  • Salário-maternidade: 30 dias
  • Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias
  • Auxílio-doença comum e por acidente do trabalho: 45 dias
  • Pensão por morte: 60 dias
  • Auxílio-reclusão: 60 dias
  • Auxílio-acidente: 60 dias
  • Benefício assistencial à pessoa com deficiência (BPC): 90 dias
  • Benefício assistencial ao idoso (BPC): 90 dias
  • Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias

O maior prazo de espera é no Tocantins, tendo média de 150 dia e o menor é no Destrito Federal, tendo média de 56 dias.

O INSS informou que por mês analisam 751 mil pedidos, e recebem 674 mil requerimentos de processos. Eles estão trabalhando em diversas frentes  como na capacitação dos editores e reorganização da estrutura hierárquica e funcional. 

Marco Histórico

O INSS afirmou que em março deste ano foi registrado o menor estoque de processos de reconhecimento inicial de direitos e benefícios dos últimos anos: 1,6 milhão de pedidos aguardam análise. “Os dados registraram um marco histórico no instituto”, informou ao G1.

De acordo com a declaração essa diminuição deve acontecer de forma gradativa

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