Eduardo Bolsonaro volta a ironizar torturas; alvo desta vez foi a jornalista Miriam Leitão
Ele e o presidente já homenagearam ditadores, defenderam o AI-5 e ironizam as torturas à ex-presidente Dilma Rousseff (PT)
Por: Augusto Sobrinho
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou, na tarde deste domingo (03/04), a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, durante a Ditadura Militar no Brasil. O comentário foi feito em uma postagem da profissional em que ela chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “inimigo confesso da democracia”.
Em resposta a postagem, o parlamentar escreveu no Twitter: “Ainda com pena da cobra”. O comentário faz referência ao relato da jornalista, que disse ter ficado nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passado horas trancada em uma sala com uma jiboia, enquanto estava presa.
O fato era uma forma de tortura aplicada governo durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Porém, está na foi a primeira vez que Eduardo “brinca” com esses relatos e faz apologia à Ditadura. Ele e o presidente já homenagearam ditadores, defenderam o AI-5 e ironizam as torturas à ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
