Polícia descobre depósito de explosivos que seriam usados em ataques a bancos em São Paulo

A residência, segundo a investigação, também era usada para o preparo dos artefatos explosivos usados em ataques a instituições financeiras

Postado em: 13-01-2023 às 08h26
Por: Ícaro Gonçalves
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A residência, segundo a investigação, também era usada para o preparo dos artefatos explosivos usados em ataques a instituições financeiras | Foto: Divulgação/PCSP

A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) apreendeu na tarde de quinta-feira (12/1) diversos explosivos encontrados em uma casa que seriam usados em ataques a bancos e transportes de valores pelo crime organizado. A apreensão ocorreu no município de Poá, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo a 2ª Delegacia Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais, responsável pela investigação, o imóvel era conhecido como “casa bomba” e foi transformado em um depósito de materiais usados pelo crimes organizado.

A residência, segundo a investigação, também era usada para o preparo dos artefatos explosivos, que tinham como finalidade, futuramente, o ataque a instituições financeiras e de transporte de valores.

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Durante a ação da polícia, um homem responsável por armazenar o material foi preso em flagrante, e responderá por organização criminosa e porte de explosivos. Segundo a polícia, ele tem vários antecedentes criminais vinculados a ataques de instituições financeiras.

O material explosivo estava em um dos quartos do imóvel. O detido responde por organização criminosa e porte de explosivos. Ele apresentava passagens anteriores por ataques contra instituições financeiras.

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Novo cangaço

A modalidade de crimes que usam explosivos geralmente é referenciada como “novo cangaço”, quando os criminosos pretendem realizar assaltos a bancos.

A expressão surgiu no Nordeste brasileiro em 1990 por meio da mídia e foi criada para designar as quadrilhas com ações agressivas que cercavam pequenas cidades do sertão nordestino para praticar crimes ‘cinematográficos’.

Ataques como esse se tornaram mais frequentes nos últimos anos, principalmente em cidades pequenas e médias do Sudeste. Investigações indicam que as ações são planejadas e também executadas por membros de facções criminosas.

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