Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Mulher é presa por manter corpo em geladeira por sete anos em Aracaju

Após descoberta, mulher foi presa em flagrante pela polícia

Postado em: 22-09-2023 às 20h32
Por: Vitória Bronzati
Imagem Ilustrando a Notícia: Mulher é presa por manter corpo em geladeira por sete anos em Aracaju
Acusada alegou que escondeu o corpo na geladeira em 2016, porém, negou ter causado a morte da vítima | Foto: Reprodução

Na última quarta-feira (20), a polícia prendeu em flagrante uma mulher de 37 anos, em Aracaju (SE), depois de descobrir que ela mantinha o corpo de um homem na geladeira de sua casa por sete anos. O crime foi descoberto durante uma reintegração do bairro.

O corpo, encontrado em estado avançado de decomposição, foi descoberto quando um oficial de Justiça entrou na residência da suspeita. A mulher, identificada como a única moradora do local junto com sua filha de 4 anos, tentou cortar os próprios pulsos após a descoberta, sendo imediatamente encaminhada para um hospital e, posteriormente, presa pelas autoridades policiais.

Na delegacia, a acusada alegou que escondeu o corpo na geladeira em 2016, porém, negou ter causado a morte da vítima. Ela identificou o falecido como um idoso que vivia com ela, mas a polícia aguarda resultados de exames de DNA para confirmar a identidade da pessoa falecida.

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A delegada do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa de Aracaju, Roberta Fortes, declarou que a mulher afirma que els viviam em harmonia e que não teria o matado. “Por medo do julgamento das pessoas, ela informa que teria guardado o corpo dele na geladeira, porque ela ficou com medo do que as pessoas poderiam dizer a respeito dela”, diz.

A criança de 4 anos que residia com a suspeita foi entregue ao Conselho Tutelar e ficará sob cuidados de um membro da família, conforme informado pela polícia.

Vizinhos relataram ter sentido mau cheiro devido ao acúmulo de lixo na residência, mas não perceberam o odor do cadáver durante o período em que viveram nas proximidades.

A mulher foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e maus tratos. A situação de vida na residência foi considerada “insalubre” para a criança pelas autoridades policiais.

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