Falta de saneamento básico em São Paulo prejudica saúde e qualidade de vida
Pesquisa revela situação precária de banheiros e abastecimento de água na capital paulista
Por: Luana Avelar
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Um estudo conduzido pelo Instituto Trata Brasil destacou que aproximadamente 43 mil indivíduos em São Paulo enfrentam a ausência de banheiros em suas moradias, sendo que cerca de 24 mil residências não dispõem de um banheiro exclusivo. Essa realidade impacta diretamente na saúde e na qualidade de vida dessas pessoas.
A escassez de banheiros não é o único desafio ligado ao saneamento básico em São Paulo. A investigação revela que cerca de 8,5% das casas, equivalente a aproximadamente 3,8 milhões de habitantes, carecem de um reservatório de água apropriado. Essa carência compromete o fornecimento diário de água potável, elevando os riscos de doenças associadas à água contaminada.
A falta desses serviços essenciais exerce uma influência na saúde da população. Enfermidades como dengue, esquistossomose, leptospirose e diarreia são mais prevalentes em regiões carentes de acesso adequado à água tratada e ao sistema de esgoto. Essas circunstâncias resultam em hospitalizações frequentes e diminuição da produtividade entre os indivíduos afetados.