6 casos chocantes de desaparecimento de crianças em Goiás

Alguns ainda são um mistério mesmo após anos.

Postado em: 03-05-2024 às 16h43
Por: Redação
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6 casos chocantes de desaparecimento de crianças em Goiás. | Foto: Fundação Abrinq

Os crimes envolvendo crianças desaparecidas assombram o estado de Goiás e deixam uma terrível marca impagável na história do estado. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança, em 2022, o Brasil registrou 74.061 pessoas desaparecidas, média de 203 desaparecimentos diários. O número é expresso e preocupante para toda a população goiana.

Alguns casos de desaparecimento infantil, chocaram o estado e tiveram grande repercussão, confira 6 casos de desaparecimento de crianças em Goiás que abalaram a população.

Caso Ana Clara

Ana Clara Pires Camargo tinha apenas sete anos de idade quando desapareceu por cinco dias, no Residencial Antônio de Carlos Pires, em Goiânia. A garota foi encontrada morta em uma área de mata, em fevereiro de 2017, às margens da GO-462, em Santo Antônio de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia.

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Segundo familiares, Ana Clara teria saído de casa para comprar um refrigerante quando foi vista conversando com alguém em um carro prata, depois da conversa, a garota voltou para casa e almoçou.

Pouco tempo depois, Ana Clara saiu mais uma vez de casa. Dessa vez, para entregar dinheiro a uma vizinha. De acordo com a polícia ela sequer chegou a deixar o dinheiro e desapareceu no caminho de casa.

O principal suspeito foi o vendedor ambulante Luís Carlos Costa Gonçalves, de 35 anos. Segundo a Polícia Civil, o homem era vizinho da família da vítima e foi localizado pela polícia após informações de que a namorada do suspeito estaria recebendo ameaças. Luis foi morto durante um confronto com a polícia no Setor Carolina Park, em Goiânia.

Caso Emivaldo Brayan

O menino Emivaldo Brayan tinha quatro anos de idade quando desapareceu em Indiara, no Sul de Goiás em março de 2014. Ele foi visto pela última vez dormindo no casa da família. Até hoje, o corpo ainda não foi encontrado e o caso permanece um mistério.

O menino morava com a mãe, a irmã e o padrasto. Segundo a perícia não havia sinal de arrombamento e nem sangue pela casa. Sete meses depois do desaparecimento, o padrasto da criança, Luís Paulo da Costa Batista por homicídio e ocultação de cadáver. Porém, o homem não chegou a ser preso, uma vez que o Ministério Público arquivou o inquérito por falta de provas.

Caso Pedro Lucas

A criança Pedro Lucas Santos, de 9 anos, é a criança que está há mais tempo desaparecida em Rio Verde, no sudoeste goiano. A criança desapareceu após sair da escola no dia 1º de novembro de 2023 e o desaparecimento do garoto só foi comunicado à Polícia quatro dias após o sumiço.

Na época, o estudante saiu de casa juntamente com o irmão. Ele primeiramente foi até a escola do caçula, deixar-lo, depois seguiu ao outro colégio o qual ele estudava. Pedro assistiu algumas aulas, porém está desaparecido até os dias atuais e não há indícios que ele possa ter sido sequestrado.

O padrasto de Pedro, José Domingos Silva Santos, foi preso no dia 8 de janeiro de 2024, por ser suspeito de matar e ocultar o corpo da criança. Porém, o homem foi solto no dia 8 de março. Uma vez que, o Ministério Público pediu a revogação da prisão temporária de José Domingos, com a justificativa de que não havia provas que ligassem o padrasto ao desaparecimento de Pedro Lucas.

Menina Gabrielly

Gabrielly Caroline Dias Rocha, de 10 anos, despareceu após ter saído de casa para doar um cachorro em outubro de 2012, no município de Uruana em Goiás. Poucos dias depois, o corpo da garota foi encontrado em um canavial na cidade de Carmo do Rio Verde, em Goiás. A menina estava esquartejada e os restos mortais estavam dentro de um saco plástico.

Carlos José Moreira, 50 anos, é casado, tem duas filhas e informou à polícia que havia estuprado e matado a criança. De acordo com a Polícia Civil, Gabrielly teria ido à residência da filha do suspeito porque era amiga dela e que doaria o cachorro para ela. Este foi o último local que ela esteve com vida.

A família de Gabrielly relatou que as duas eram muito amigas e que o homem nunca teria apresentado comportamentos estranhos. Já os moradores de Uruana queimaram a casa onde o suspeito vivia.

Menino Danilo de Souza

O menino Danilo de Souza, 7 anos, ficou desaparecido por aproximadamente sete dias após sair para visitar a avó que morava uma rua, no Parque Santa Rita, em Goiânia. O caso aconteceu em julho de 2020, o corpo do menino foi encontrado em um lamaçal em uma região de mata, cerca de 100 metros da casa do menino. De acordo com a polícia, a criança teria sido afogada na lama.

Conforme a corporação, o suspeito, Hian Alves de 18 anos teria atraído Danilo para um matagal prometendo presenteá-lo com uma pipa. No local, teria assassinado o menino para atingir e incriminar o padrasto da vítima, na época os dois eram colegas.

Durante o interrogatório, Hian tinha dito que teria matado a criança juntamente com o padrasto em troca de uma moto. A Polícia Civil concluiu que o padrasto não teve participação no crime e que Hian teria cometido o assassinado por ciúmes do padrasto do menino com um pastor da região.

Caso Luana Marcela

Luana Marcela Alves desapareceu ao sair de casa para comprar pães para a família. Durante o caminho ela foi abduzida pelo criminoso que estava em um Fiat Pálio, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia. O desaparecido foi no dia 27 de novembro de 2022 e a menina foi encontrada sem vida no dia 29 de novembro do mesmo ano, no terreno no vizinho que confessou ter enforcado a menina até a morte e a estuprado depois.

O suspeito, Reidimar Silva Santos, de 31 anos, era vizinho da família e já havia passagem pela polícia por abuso sexual. A menina foi estrangulada, estuprada e depois concretada em uma vala no terreno da casa do homem.

Segundo a perícia, o homem chegou a dirigir o carro com as mãos sujas de sangue, tal evidência comprova que Luana foi agredida assim que entrou no veículo do rapaz. Além disso, foi encontrado esperma no corpo da menina, porém não foi possível determinar se o contato foi em vida ou após a morte da criança.

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