Morre mulher espancada por fisiculturista em Aparecida de Goiânia

Marcela Luise ficou em coma e estava inconsciente quando foi levada para o hospital quando foi levada pelo suspeito que disse que ela havia sofrido uma queda em casa.

Postado em: 21-05-2024 às 13h07
Por: Eduarda Leão
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Igor Porto Brandão e Marcela Luise. | Foto: Redes Sociais

Marcela Luise, de 31 anos, que foi espancada por um fisiculturista, morreu na noite desta segunda-feira (20), em Aparecida de Goiânia, após passar 10 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A mulher estava inconsciente quando deu entrada no hospital, no último 10 de maio e chegou a ficar em coma durante o período em que esteve internada. Segundo a Polícia Civil, a mulher teve traumatismo craniano, oito costelas quebradas e escoriações pelo corpo.

O fisiculturista Igor Porto Brandão, está preso desde sexta-feira (17). A delegada Bruna Coelho investiga o caso e revela que o homem possui histórico de violência doméstica contra uma ex-namorada e contra Marcela.

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No primeiro inquérito por lesão corporal, a vítima solicitou medida protetiva, porém o pedido foi retirado após o casal reatar.

Igor alegou que a mulher teria sofrido uma queda enquanto limpava a casa. No entanto, o hospital afirmou à delegacia que as lesões não eram condizentes com uma queda.

Nota da defesa de Igor na Íntegra:

“No ponto de vista da defesa, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, de garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal. Explico: o Igor possui profissão lícita, é nutricionista e educador físico, tem endereço fixo, é primário. Em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário, a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de fazer perícia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega advogado que estava acompanhando o Igor, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da autoridade policial. Até o presente momento o Igor não foi ouvido. A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere.”

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