PF destrói 700 toneladas de maconha em operação na fronteira com Paraguai

A área total destruída equivale a aproximadamente 230 campos de futebol

Postado em: 06-06-2024 às 20h04
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
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Nova Aliança. Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, concluiu uma operação de duas semanas que resultou na erradicação de 234 hectares de plantações de maconha. A operação, denominada “Nova Aliança”, destruiu cerca de 700 toneladas da droga pronta para o tráfico internacional.

A ação ocorreu entre segunda-feira passada (27) e esta quarta-feira (5), com os policiais também desmantelando 119 acampamentos utilizados para a colheita, secagem e processamento da maconha. Essas estruturas, conhecidas como “acampamentos narcos”, foram encontradas no meio da selva na região paraguaia de Amambay, fronteira com o Mato Grosso do Sul, em Ponta Porã.

Operação deu um prejuízo de 20 milhões ao mundo das drogas. Foto: Divulgação/ PF

A área total destruída equivale a aproximadamente 230 campos de futebol. Além das plantações, foram destruídos 1,2 tonelada de sementes e 89 parcelamentos de solo. A operação contou com trabalhos prévios de inteligência, que determinaram as localidades a serem alvos da ação, sempre na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai.

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Os agentes da PF estimam que a operação representou um golpe de 20 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de reais) no crime organizado. Imagens da operação mostram agentes erradicando as chamadas “roças de maconha”, fazendas usadas para o plantio ilegal de cannabis. A operação também contou com apoio aéreo, utilizando helicópteros para localizar grandes regiões de plantio na fronteira paraguaia.

De acordo com os investigadores, a “Nova Aliança” é a maior operação policial de erradicação de plantios ilícitos de cannabis do mundo em termos de área destruída. O objetivo principal é desarticular a cadeia do tráfico de drogas em sua origem, descapitalizando as organizações criminosas envolvidas e evitando que a droga chegue às grandes capitais brasileiras.

Os dados foram obtidos pela CNN, que acompanhou a 44ª fase da operação conduzida pela Coordenação de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE) da PF, com término previsto para esta sexta-feira (7).

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