Ex-namorado e coach de Djidja Cardoso são presos em investigação sobre sua morte

Ex-sinhazinha do Boi Garantido morreu em 28 de maio, investigação segue em andamento

Postado em: 08-06-2024 às 15h40
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
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Prisão dos indivíduos | Foto: Reprodução/ JAM

A Polícia Civil do Amazonas prendeu o ex-namorado e um coach de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que morreu em 28 de maio. Também foram detidas duas funcionárias do salão Belle Femme, pertencente à família Cardoso. Os nomes destas não foram divulgados.

Detenções e Investigação

Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja, e Hatus Silveira, que se identificava como personal trainer, foram presos por inconsistências em seus depoimentos. A Polícia Civil informou que ambos foram ouvidos no início da semana, permitindo a quebra de dados telemáticos que levantaram suspeitas.

As prisões fazem parte da 2ª fase da Operação Mandrágora, conduzida pelo 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Embora relacionada à morte de Djidja, a investigação foca na comercialização ilegal de drogas e crimes correlatos. A defesa dos detidos não foi localizada para comentar o caso.

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Ex-namorado de Djidja. Foto: Reprodução/ JAM

Circunstâncias da morte

A morte de Djidja Cardoso está sob investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) como “morte a esclarecer”. Até o momento, não há indícios concretos de homicídio. Bruno é suspeito de ter abandonado o carro de Djidja logo após sua morte, veículo este que foi encontrado uma semana depois em uma avenida de Manaus.

Coach sem qualificação

Hatus Silveira, que acompanhava Djidja em treinos, não possui diploma de Educação Física, conforme informações da Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora do Amazonas e do Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região. Isso o torna inapto a atuar como personal trainer, segundo as entidades.

Empresário foragido

A Polícia Civil do Amazonas considera como foragido o empresário José Máximo Silva de Oliveira, dono da clínica veterinária Max Vet, investigada por suspeita de fornecimento de ketamina para a família Cardoso.

Em 31 de maio, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na clínica, recolhendo materiais que estão sob avaliação para identificação das substâncias. Documentos também foram apreendidos. O empresário não compareceu para prestar depoimento no 1° DIP em 4 de junho, como estava previsto.

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