Literatura goiana: 6 obras que você não pode deixar de ler
Aproveite essa viagem por nossa cultura através da escrita de grandes nomes
Por: Cecília Epifânio
![Imagem Ilustrando a Notícia: Literatura goiana: 6 obras que você não pode deixar de ler](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/iStock-627965868-1024x683.jpg)
A literatura em Goiás é bastante antiga, tendo sua origem dadata do século 18. Ao longo dos mais de 300 anos de sua existência, as obras goianas retratam, além das temáticas universais, os costumes, ambientação rural e interiorana, resgatando também elementos de nosso folclore. Além disso, retratam as belezas e biodiversidade do nosso Cerrado e gastronomia típica.
E para espalhar a palavra dos nosso grandiosos autores, preparamos uma lista com as 6 principais obras para você conhecer a riqueza da literatura goiana. Aproveite!
Vintém de Cobre, Meias Confissões de Aninha – Cora Coralina
Em Vintém de Cobre, Cora Coralina nos leva para conhecer personagens que fizeram parte de sua vida e reconta a história de sua cidade (Goiás), infância e de seus sentimentos. Ela também leva o leitor a uma gama enorme de hábitos interioranos e da vida de gente simples, mas com grandes ensinamentos.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/518HVWPXc9L._SY344_BO1204203200_QL70_ML2_.jpg)
Jurubatuba – Carmo Bernardes
Um romance que alia o rústico ao belo, o poético ao real e que funde com naturalidade o lírico e o épico. O herói, um Quixote sertanejo é um homem alegre e atirado com as mulheres, protetor dos fracos e das crianças, esperto com os homens e com a humanidade.
Nesta obra, o autor desenha caractéres solitários, ora frágeis, ora ambíguos, o que constituem a preciosidade na hora de montar um romance: a condição humana das personagens.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/41E8A73g0ML._SX334_BO1204203200_.jpg)
Tropas e Boiadas – Hugo de Carvalho Ramos
Uma coletânea de contos que retratam o sertão goiano com toda a violência – as vezes explícita na truculência dos coronéia e nas consequências da escravidão, ora contida nos costumes, religiosidade e na conduta das personagens.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/51Gy4QoHWEL.jpeg)
Ermos e Gerais – Bernardo Élis
O primeiro livro de Élis, lançado em 1944, narra e compreende os casos, fábulas típicas da região (Corumbá de Goiás) em uma linguagem bem típica que ilustra a fala e conduta de um grupo apartado dos centro de decisão.
São narrativas que encenam histórias num espaço aberto, desabitado, e num tempo degradado, sem grau, sem qualidade, sem dignidade.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/ermos_e_gerais_85861_1_20200728155959.webp)
Os Cavalinhos de Platiplanto – José J. Veiga
Nos doze contos que compõem o livro, José apresenta ao leitor um universo que mescla o embate entre os sonhos de seus personagens e a realidade do cotidiano, fazendo uso de uma reminiscência de infância.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/41pDadeGUHS._SY344_BO1204203200_QL70_ML2_.jpg)
O Afinador de Passarinhos – Gil Perini
Com crônicas originalmente publicadas pelo diário O Popular. Ao observar o que é menosprezado ou simplesmente esquecido, Perini seleciona fatos, cria e recria suas memórias com uma liberdade de tom que não exclui as divagações da imaginação e seduz o leitor com sua simplicidade construir um universo em que a interação entre prosaico e poético muitas vezes desemboca em achados fulgurantes que ultrapassam a banalidade da vida corriqueira.
![](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2023/06/41JrNXXqiRL._SX331_BO1204203200_.jpg)