Apaixone-se por esses livros com capas bonitas

Bonitos por dentro e por fora

Postado em: 18-08-2023 às 17h29
Por: Maria Gabriela Pimenta
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As capas chamam a atenção do leitor | Foto: iStock

“Não julgue um livro pela capa”. Já escutamos isso diversas vezes como um aforismo que tenta elevar a nossa moral, com o propósito de nos fazer refletir sobre como julgamos algo ou alguém. Mas, o objetivo deste post não é trazer reflexões. Eu idealizei essa lista pensando, especialmente, na estética. Sendo mais específica, eu decidi pesquisar por livros cujas capas bonitas me inspirassem.

Você já abriu o Pinterest ou o Tumblr e se deparou com fotos elaboradas com cenários preparados intencionalmente para trazer conforto estético e ordem?

Espero que você encontre o que estava procurando quando clicou no link e se apaixone por esses livros com capas bonitas!

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1 – O Jardim Secreto, Frances Hodgson Burnett

livro com capa bonita

O Jardim Secreto conta a história de Mary Lennox, uma menina solitária que perde os pais em um surto de cólera na Índia e, como consequência, é enviada para uma mansão em Yorkshire para morar com seu tio misterioso. Cheia de incertezas diante da nova realidade cinzenta da Inglaterra, ela encontra consolo na natureza ao seu redor. E, quando descobre a existência de um jardim secreto nos terrenos da mansão e encontra a chave perdida, um mundo mágico se descortina diante de seus olhos.

A menina e a natureza desabrocham juntas, em um percurso repleto de companheiros improváveis e amigos para vida inteira.

Em uma de suas obras mais aclamadas, Frances Hodgson Burnett toca o coração dos leitores de todas as idades ao contar a história de Mary, uma menina rabugenta e desagradável; Dickon, um garoto doce e amigo dos animais; e Colin, um menino mimado e apavorado com a vida.

2 – Emma, Jane Austen

Ao comentar sobre Emma Woodhouse, Jane Austen brincou com seus leitores ao dizer que Emma é o tipo de “heroína que ninguém além dela própria iria gostar muito”. Entretanto, ela é irresistível, dona de uma personalidade singular e capaz de despertar no leitor o amor e ódio ao mesmo tempo. Emma é profunda, talvez por isso seja a única personagem dos seis livros publicados de Austen, cujo próprio nome é também o título da obra.

O livro é um ótimo exemplo de sagacidade e ironia, típicos da escrita de Jane Austen, e é considerado por muitos seu romance mais elaborado. A habilidade que a escritora teve em demonstrar os diversos aspectos da natureza humana de forma bastante realista e afetuosa eleva esta obra a uma sátira brilhante.

3 – Medo Imortal, vários autores

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Nas páginas de Medo Imortal estão reunidos, além de poesias, 32 exemplares da prosa de escritores diretamente ligados à nossa principal instituição dedicada à literatura, a Academia Brasileira de Letras (ABL).

São contos que evocam o sobrenatural, apresentam monstros, descrevem atos de psicopatas, dão o testemunho de todo tipo imaginável de atrocidades concebidas pela mente humana. Produzidos entre a segunda metade do século xix e a primeira metade do século xx, tais textos representam o que de melhor se escreveu nos primeiros cem anos de produção do terror em nosso país.

Organizado pelo jornalista Romeu Martins, com ilustrações de Lula Palomanes, a lista de autores para o livro contou com a colaboração de estudos realizados pelos maiores pesquisadores do terror e do insólito das principais universidades brasileiras. São ao todo treze autores, escolhidos entre os patronos, os fundadores e os primeiros eleitos para ocupar os salões da ABL.

Entre eles, a Darkside® Books aproveitou a oportunidade de reparar uma injustiça histórica cometida naquele ano de 1897 e traz também contos da escritora Júlia Lopes de Almeida, importante nome de nossa literatura que participou das reuniões para a fundação da Academia mas que na última hora acabou sendo barrada por ser mulher em uma instituição que em seus primeiros oitenta anos só aceitou a presença de homens.

4 – A Biblioteca Invisível, Genevieve Cogman

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Irene é uma espiã profissional da misteriosa Biblioteca, uma organização que existe fora do tempo e espaço e que coleciona livros e manuscritos de diferentes realidades. Junto com seu enigmático assistente Kai, ela é enviada para uma Londres alternativa com a missão de recuperar um perigoso livro. Mas quando chegam, ele já foi roubado.

As principais facções do submundo londrino estão prontas para lutar até a morte para achá-lo, e a missão de Irene é dificultada pelo fato de que o mundo está infestado pelo Caos – as leis da natureza foram distorcidas para permitir a existência de criaturas sobrenaturais e mágicas imprevisíveis.

Enquanto seu novo assistente guarda seus próprios segredos, Irene logo se vê envolvida em uma aventura repleta de ladrões, assassinos e sociedades secretas, onde a própria realidade está em perigo e falhar não é uma opção.

5 – Box Duna, Frank Herbert

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Uma estonteante mistura de aventura e misticismo, ecologia e política, este romance ganhador dos prêmios Hugo e Nebula deu início a uma das mais épicas histórias de toda a ficção científica. Duna é um triunfo da imaginação, que influenciará a literatura para sempre.

Doze anos se passaram desde que Paul Atreides ascendeu ao trono e acumulou os títulos de imperador e messias. Líder do maior império que a humanidade já viu, Paul está terrivelmente consciente do peso de suas decisões. Arrakis tornou-se o centro do Imperium, de onde os fremen se propagaram a fim de levar sua filosofia e forma de governar aos planetas por eles conquistados. Os inevitáveis conflitos gerados por essa expansão fazem importantes facções contrárias ao imperador reunirem forças para detê-lo. Uma grande disputa está prestes a ter início nos bastidores do poder, e apenas Muad’Dib pode decidir o destino de todos. Messias de Duna é o segundo volume da série criada por frank herbert. Ele revela um lado mais humano de seus personagens, além de aprofundar e estender o universo de Duna, aliando discussões políticas, filosóficas e religiosas à épica história de poder, vingança e redenção.

O Imperium vive um interregno após Paul Atreides abdicar de seu título de imperador e entregar-se ao deserto. Sua irmã, Alia, ascende ao poder como regente enquanto os filhos de Muad’Dib não são capazes de assumir o Trono do Leão. Herdeiros não só do poder político e econômico de seu pai, os gêmeos também carregam em suas veias toda a carga genética manipulada por séculos pela Irmandade Bene Gesserit. Mas a hegemonia dos Atreides está ameaçada.

6 – 1984, George Orwell

1984 é um dos mais importantes romances de ficção científica do século XX. Publicada originalmente em 1949, poucos meses antes da morte do autor, George Orwell, essa sátira política ambientada em uma distopia futurista influencia a literatura até hoje.

Nesta obra magistral, acompanhamos o drama de Winston Smith, um funcionário do Ministério da Verdade, parte do governo do superestado da Oceania ― que inclui as Américas, a Austrália, a Inglaterra e o sul da África.

O estado totalitário comandado pela figura mítica do Grande Irmão controla todos os aspectos da vida de seus cidadãos. No entanto, Smith odeia secretamente o Partido e deseja se rebelar contra o sistema.

1984 foi escolhido pela revista Time como um dos cem melhores romances de língua inglesa e garantiu seu lugar como um clássico da literatura moderna.

A obra se afirma como uma valiosa reflexão sobre os malefícios do totalitarismo.

7 – O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde

Londres, 1890. Entre médicos e monstros, assassinatos e mistérios, uma história sobre imortalidade, beleza e criminalidade é criada por uma das mentes mais indomáveis da história da literatura. O Retrato de Dorian Gray, a história da pintura maldita que se degrada com a passagem das décadas, deixando o seu modelo intocado pelo tempo, finalmente adentra a galeria da DarkSide® Books em uma edição feita para agraciar admiradores e arrebatar novos leitores.

Único romance de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray combina o apuro literário e estético de seu autor com uma trama sombria, pontuada por paixões, crimes e a brilhante e sarcástica verve wildeana. Publicado em 1890 na revista norte-americana Lippincott’s, o romance foi relançado em livro um ano depois em uma edição que censurou diversos trechos da obra. Dorian Gray primeiramente ofendeu uma geração vitoriana que encontrou na relação entre os amigos Dorian, o jovem retratado, Basil, o pintor apaixonado, e Henry, o lorde cínico, “o amor que não ousava dizer o seu nome”.

Depois, fascinou leitores, críticos e artistas, que viram no enredo que remete ao mito de Fausto o Evangelho de um decadentismo que acredita em uma vida de arte, prazer e fascínio sensorial. Tudo isso em meio a um fim de século no qual a convenção e a moralidade corroíam qualquer prazer que a existência humana poderia desfrutar.

8 – Era uma vez um coração partido, Stephanie Garber

Criada na loja de antiguidades de seu querido pai, cercada por lendas de seres poderosos e imortais, Evangeline Raposa cresceu acreditando em histórias de amores verdadeiros e em finais felizes. Mas essas crenças se veem abaladas quando a jovem descobre que o amor de sua vida está prestes a se casar com outra pessoa.

Seu desespero é tamanho que ela aceita fazer um acordo com o charmoso e perverso Príncipe de Copas, famoso por seu poderio mítico. Dizem que seu beijo é tão encantador que vale a pena morrer por ele, e é justamente isso que o príncipe pede em troca: três beijos de Evangeline a serem dados no momento e no local escolhidos previamente.

Logo, Evangeline descobre que negociar com um imortal é um jogo muito perigoso. Afinal, o Príncipe de Copas quer muito mais dela do que apenas beijos. Ele tem outros planos para a jovem, e tais intenções podem tanto se tornar o tão sonhado “felizes para sempre” quanto a mais requintada tragédia.

Era uma vez um coração partido é uma fantasia que une romance e magia de forma primorosa. Um livro inesquecível, que inaugura a mais nova série de Stephanie Garber.

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