Livros para refletir sobre o machismo e body shaming

Em um mundo que constantemente impõe padrões e expectativas, algumas autoras destacam-se por desafiar essas normas e inspirar outras mulheres a abraçarem

Postado em: 17-01-2024 às 16h36
Por: Cecília Epifânio
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Livros para refletir sobre o machismo e body shaming | Fotos: iStock

Em um mundo que constantemente impõe padrões e expectativas, algumas autoras destacam-se por desafiar essas normas e inspirar outras mulheres a abraçarem o amor próprio e a autoaceitação. Com narrativas que reverberam empoderamento, essas escritoras convidam mulheres a erguerem suas vozes, serem ouvidas e desafiarem as amarras sociais.

Venha conhecer essas vozes femininas que, por meio de suas palavras, promovem uma revolução silenciosa, incentivando cada mulher a ser autêntica e corajosa em sua jornada de autoafirmação.

“Aurora: o despertar da mulher exausta”, Marcela Ceribelli

Foto: Divulgação

Marcela Ceribelli, criadora da comunidade Obvious, convida mulheres a se libertarem das pressões sociais, refletindo sobre o que as impede de serem felizes e alcançarem sua melhor versão. O livro “Aurora” é um convite para mulheres exaustas das demandas da sociedade, abordando carreiras, relacionamentos, corpos e personalidades.

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Com humor inteligente e empatia, Ceribelli compartilha experiências pessoais, estudos científicos e insights de especialistas, explorando as origens das expectativas sobre as mulheres e indicando caminhos para um despertar mais amoroso.

“Indomável”, Glennon Doyle

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Glennon Doyle, em “Indomável”, compartilha como sua vida mudou ao perceber que havia se perdido nos padrões machistas da cultura. O livro convida as mulheres a serem protagonistas de suas histórias, destacando a constante busca por serem boas em tudo, o cansaço resultante e a insatisfação que muitas vezes é negada.

Ao reconectar-se com sua voz interior, Doyle encoraja as mulheres a definirem limites, aceitarem seus corpos, honrarem suas emoções e liberarem seus instintos autênticos. “Indomável” é uma jornada para que as mulheres possam se ver verdadeiramente e afirmar: “aí está ela”. A mensagem central é que quanto mais corajosas forem, mais sorte terão.

“As conchas não falam”, Taylane Cruz

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Em “As conchas não falam”, Taylane Cruz apresenta 27 contos com personagens que enfrentam dores e amores, mas também encontram cura. Os contos formam uma espécie de malha coletiva, unindo-se em uma única narrativa como uma espiral interligando todas as emoções do livro.

Com uma escrita livre e delicada, a autora explora temas difíceis, como abandono e abuso, além de abordar assuntos inspiradores como amor e perdão. O resultado é uma obra impactante que evoca uma variedade de sentimentos.

“Três mulheres”, Lisa Taddeo

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Esta é a história de três mulheres cujas vidas são definidas pelos momentos cotidianos. Lina busca desejo em seu casamento com dois filhos e um marido distante.

Maggie procura compreensão, envolvendo-se com seu professor e enfrentando o tribunal. Sloane busca admiração, tornando-se objeto sexual, inclusive para seu marido, que aprecia vê-la com outras pessoas. Suas histórias exploram as complexidades da vida e relacionamentos.

“Nos olhos de quem vê”, Helô D’Angelo

Foto: Divulgação

Esta é a história de três mulheres cujas vidas são definidas pelos momentos cotidianos. Lina busca desejo em seu casamento com dois filhos e um marido distante.

Maggie procura compreensão, envolvendo-se com seu professor e enfrentando o tribunal. Sloane busca admiração, tornando-se objeto sexual, inclusive para seu marido, que aprecia vê-la com outras pessoas. Suas histórias exploram as complexidades da vida e relacionamentos.

“Regras para ser uma boa garota”, Candace Bushnell e Katie Cotugno

Foto: Divulgação

Marin é uma adolescente que sempre seguiu as regras. Ela é boa aluna, editora do jornal da escola e tem um sonho: estudar na mesma universidade que sua avó. Um dia, seu professor de literatura, o jovem e simpático sr. Beckett, a beija. Marin fica perplexa. Ela não sabe se o professor a beijou porque ela passou a mensagem errada ou se foi culpa dela. Agora, ela precisa decidir se vai denunciar o professor ou não.

Essa história, escrita pelas autoras Candace Bushnell e Katie Cotugno, fala sobre os desafios de crescer em um mundo pautado em normas machistas. Marin precisa decidir se vai seguir as regras impostas por esse mundo ou se vai escrever as próprias regras.

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