Quinta-feira, 28 de março de 2024

Colorimetria pessoal: entenda como o universo das cores pode mudar a sua imagem

Existem 12 grupos diferentes de coloração que tem como base as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno | Foto: reprodução

Postado em: 16-02-2021 às 14h40
Por: Redação
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Existem 12 grupos diferentes de coloração que tem como base as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno | Foto: reprodução

Jordana Ayres

No jardim de infância a mistura das cores é algo que chama a atenção das crianças. É nesta época que o primeiro contato com esse tipo de “alquimia” é feito; aprende-se as diferenças entre cores primárias, secundárias e terciárias. Mesmo estudando sobre as combinações que podem existir entre elas, ainda não era pensado que esse vasto universo poderia trazer benefícios que seriam responsáveis por mudar a imagem que as pessoas pretendem passar umas às outras, tanto profissionalmente quanto no cotidiano. Para que isso aconteça, muitas vezes não é necessário trocar o guarda roupa, mas sim, entender como utilizar as peças com as cores certas ao seu favor. 

Esse processo de autoconhecimento é chamado de colorimetria pessoal, capaz de definir o valor, a temperatura e a saturação da pele através de tecidos. Existem 12 grupos diferentes de coloração que tem como base as quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. O teste precisa ser feito com uma luz natural sem o uso de maquiagem para não alterar o resultado, avaliando se o tom de pele fica pálido ou rosado quando o tecido se aproxima; é observado o contorno do rosto, as marcas de expressão e as olheiras. 

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Quando as cores da cartela de coloração pessoal são utilizadas, pequenas imperfeições podem ser disfarçadas, afinal, elas são capazes de harmonizar a beleza natural, tornando a aparência mais iluminada, saudável e rejuvenescida, já quando as cores “erradas” são escolhidas, acontece o contrário: a aparência pode se tornar pálida e cansada. 

Lorena Branquinho trabalha com consultoria de imagem e estilo há quase 7 anos e possui hoje mais de 33 mil seguidores no Instagram. Ela utiliza uma técnica própria para descobrir a tabela de cores dos clientes; o processo demora entre 40 minutos e duas horas. Além disso, ajudar pessoas a resgatar a autoestima, a se auto descobrir e a trazer para fora o que sentem é o seu propósito de vida. “Tudo o que você sente, você comunica. Às vezes eu chego para atender clientes que pensam que as cores  são apenas  preto, branco e cinza e quando elas veem um reflexo de uma cor determinada no espelho, com o rosto todo iluminado, acabam enxergando novas possibilidades e isso para mim é muito emocionante. Com isso eu trabalho o sentimento da pessoa, algo que estava adormecido.”

Lorena alega que o posicionamento de imagem vem através do resultado da consultoria de imagem quanto da colorimetria. “O posicionamento de imagem é quando você já tem autoconhecimento e você tem autoconfiança o suficiente para se posicionar daquela forma. Eu tenho vários clientes infoprodutores que quando começamos a trabalhar, o resultado começou a mudar, as pessoas começaram a enxergá-los de outra forma. Eu toco muito na tecla da comunicação não verbal, nós não precisamos falar para que o outro entenda”, diz. 

Aqueles que pensam que apenas mulheres fazem o teste de colorimetria, estão bastante enganados. A consultora disse que já atendeu em média 150 pessoas entre homens e mulheres. “Hoje a cada cinco pessoas que eu atendo, uma é mulher. Diferentemente do que as pessoas pensam, os homens estão se preocupando cada vez mais com a imagem e abraçando a comunicação não verbal. Um dado muito importante: eu tenho clientes cada vez mais jovens, entre 19 e 25 anos.”

A empresária Raquel Ayres fez o teste de colorimetria no último ano e quando ganhou um sorteio em uma loja de roupas aqui da capital. “Sempre tive vontade de saber quais cores combinam comigo. Eu aprendi que nem todas  favorecem a nossa beleza, o nosso melhor. Isso não quer dizer que jamais poderemos usar alguma cor específica, mas sim como usar as que combinam mais, não só nas roupas, mas também na maquiagem e cabelos”, disse ela.

De acordo com Raquel, a autoestima foi renovada e um leque de possibilidades na hora de montar os looks foi aberto. “Me sinto mais confiante até mesmo na hora de comprar, antes não sabia escolher direito o que combinava. Agora sei até que existem cores análogas, aquelas que nunca imaginamos que poderia dar certo, como por exemplo rosa e vermelho”, finaliza. 

 

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