Incêndio florestal deixa ao menos 62 mortos em Portugal

Ao todo, 687 bombeiros e 224 viaturas foram acionados para tentar controlar as chamas

Postado em: 18-06-2017 às 12h00
Por: Lucas de Godoi
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Ao todo, 687 bombeiros e 224 viaturas foram acionados para tentar controlar as chamas

Um incêndio florestal de grandes proporções, iniciado na
tarde desse sábado (17/06), já deixou 62 mortos no distrito de Leiria, na
região central de Portugal, informou hoje (18/06) o Secretário de Administração
Interna de Portugal, Jorge Gomes. Ao menos 54 pessoas estão feridas. O governo
português decretou três dias de luto nacional.

O maior número de vítimas foi registrado na vila de Pedrogão
Grande, mas o fogo se alastrou também pelas de Figueiró dos Vinhos e
Castanheira de Pera. Segundo Jorge Gomes, o incêndio tem quatro frentes ativas,
duas das quais de “extrema violência”. Balanços tem sido divulgados
de hora em hora e o número de vítimas pode aumentar.

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O primeiro-ministro, António Costa, visitou a região
atingida e disse que “seguramente é a maior tragédia nacional” dos
últimos anos no país.

Ao todo, 687 bombeiros e 224 viaturas foram acionados para
tentar controlar as chamas, mas segundo o governo português há outros incêndios
florestais no país que impedem o emprego integral das forças.

O governo espanhol foi acionado e enviou equipes para
auxiliar no combate ao fogo. Por meio do Mecanismo de Proteção Civil, a União
Europeia enviou três aviões para ajudar nos trabalhos de controle do incêndio.

A Polícia Judiciária de Portugal ainda investiga as causas
das chamas, mas informou não considerar o incêndio como tendo origem criminosa,
sendo o mais provável que tenha se iniciado com um raio caindo sobre alguma
árvore seca e posteriormente espalhado pelos fortes ventos que atingem a
região.

Os incêndios florestais em Portugal são comuns durante o
verão europeu. No sábado, uma onda de calor elevou as temperaturas a patamares
acima dos 40 graus Celsius.

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o
primeiro-ministro da Espanha, Manoel Rajoy, ligaram para o primeiro-ministro
português, António Costa, para prestar solidariedade e oferecer ajuda.

Agência Brasil, com informações da Agência Lusa

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