OMS afirma que nova variante ômicron representa risco global muito alto; entenda os motivos
A Anvisa comunicou no último domingo (28/10), que um brasileiro que passou pela África do Sul está com Covid-19, mas ainda não está claro se a infecção dele é com a ômicron.
Por: Victoria Lacerda
Detectada inicialmente no sul da África, a nova variante ômicron do coronavírus representa um risco global muito alto, pois ela apresenta mutações múltiplas da proteína spike, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O risco global geral relacionado à nova variante é avaliado como muito alto”, afirmou a OMS, alertando para possíveis novas ondas em todos os países.
Embora ainda haja incertezas em relação ao quão contagiosa e perigosa seja a ômicron, desde a semana passada, países têm suspendido voos vindos de países africanos na tentativa de frear a disseminação da nova variante.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que todas as medidas que os países estão tomando se trata de uma medida discriminatória, para a qual não há justificativa científica.
A variante ômicron já chegou a mais de dez países, entre eles os europeus Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, Dinamarca, República Tcheca, Reino Unido e Portugal. A Áustria e a França analisam casos suspeitos. O Canadá confirmou duas infecções no domingo. Israel e Austrália também têm um caso confirmado cada.
Vale ressaltar que países europeus estão passando por uma nova onda, principalmente devido aos movimentos antivacinas.
A Anvisa comunicou no último domingo (28/10), que um brasileiro que passou pela África do Sul está com Covid-19, mas ainda não está claro se a infecção dele é com a ômicron.
Os ministros da Saúde dos países do G7, irão se reunir com urgência nesta segunda-feira (29) em Londres. A reunião terá como principal objetivo discutir medidas para tentar frear a disseminação da ômicron.