Segunda-feira, 08 de julho de 2024

“É de se esperar que as hospitalizações aumentem”, afirma OMS sobre variante Ômicron

Segundo relatório epidemiológico semanal da organização, variante já foi detectada em 57 países

Postado em: 08-12-2021 às 15h20
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: “É de se esperar que as hospitalizações aumentem”, afirma OMS sobre variante Ômicron
Segundo relatório epidemiológico semanal da organização, variante já foi detectada em 57 países | Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez alerta, por meio do relatório epidemiológico semanal desta quarta-feira (8/12), sobre a disseminação da variante Ômicron. Segundo o relatório, a variante já foi notificada em 57 países e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar tende a aumentar.

Além disso, a OMS afirmou que são necessários mais dados para avaliar a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a proteção da imunidade induzida pelas vacinas. “Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes”, afirmou.

A OMS declarou no dia 26 de novembro que a Ômicron como uma “variante preocupante”, quando foi detectada no sul da África. Esta trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a receber a designação.

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Na África do Sul, o número de casos de Covid-19 dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, ultrapassando a marca de 62 mil. De acordo com a organização, os maiores aumentos de incidência são vistos na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto.

Segundo a OMS, as análises preliminares indicam que as mutações reduzem a proteção da imunidade natural. “Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural”, disse a OMS sobre o risco de infecção.

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