Com receio da nova variante, países da Europa cogitam restrições para as celebrações do Natal

Após a Holanda decretar o quarto lockdown, desta vez provocado pela variante Ômicron do coronavírus, o Reino Unido se recusou a descartar restrições a aglomerações nesta segunda-feira (20). Diversos países europeus cogitam adotar limites às comemorações de Natal para evitar a disseminação da nova variante.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou no último sábado (18) que todas as lojas não essenciais, assim como restaurantes, cabeleireiros, academias de ginástica, museus e outros espaços públicos deverão fechar de domingo até ao menos 14 de janeiro. No Reino Unido, o vice-premiê, Dominic Raab, recusou-se a descartar um endurecimento das restrições sociais antes do Natal. Tendo em vista que 12 pessoas infectadas com a Ômicron morreram na nação.

Na Alemanha, o premiê estadual Hendrik Wuest, não descartou restrições de contato para pessoas que estão totalmente vacinadas ou receberam vacinas de reforço. A Irlanda ordenou que bares e restaurantes fechem às 20h e diminuíram a presença do público em todos os eventos públicos.

Outro país preocupado com a nova variante é a Itália, que também cogita novas medidas para evitar uma disparada de infecções, informaram jornais no domingo.