Ômicron pode desacelerar crescimento, mas economia voltará mais forte após onda, afirma Fed

“Formuladores de política monetária provavelmente não esperarão tanto quanto antes para começar a reduzir os mais de US$ 8 trilhões de sua carteira de títulos”, afirmou Williams

Postado em: 14-01-2022 às 18h03
Por: Almeida Mariano
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“Formuladores de política monetária provavelmente não esperarão tanto quanto antes para começar a reduzir os mais de US$ 8 trilhões de sua carteira de títulos”, afirmou Williams. | Foto: Reprodução

As crescentes infecções causadas pela variante Ômicron da covid-19 pode desacelerar o crescimento nos próximos meses e prolongar os desafios da cadeia de suprimentos .Mas, segundo o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, a economia dos Estados Unidos deve retornar a uma trajetória mais forte após a onda passar. 

De acordo com Williams, empresas podem sofrer um impacto no curto prazo pelo fato dos consumidores se afastarem das atividades presenciais.Outra dificuldade que pode ser enfrentada é a de encontrar trabalhadores, segundo ele.  Entretanto, as interrupções podem não ser suficientes para desestabilizar a economia norte-americana, que pode crescer 3,5% este ano, aponta o presidente do Federal Reserve de Nova York .

“Quando a onda da Ômicron diminuir, a economia deve retornar a uma trajetória de crescimento sólido e essas restrições de oferta na economia devem diminuir com o tempo”, disse Williams.

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Para a autoridade do banco central norte-americano, o que se espera é que o mercado de trabalho continue a se recuperar conforme a economia cresça e prevê que a taxa de desemprego cairá para 3,5% este ano. E também que a inflação caia para cerca de 2,5% este ano e se aproxime de 2% em 2023.

“Formuladores de política monetária provavelmente não esperarão tanto quanto antes para começar a reduzir os mais de US$ 8 trilhões de sua carteira de títulos”, afirmou Williams, destacando que o balanço patrimonial está muito maior do que era após a última crise financeira.

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