Mark Zuckerberg perde US $31 bilhões e não é mais um dos dez maiores bilionários do mundo

As ações da Meta, proprietária do Facebook, despencaram 26%, nesta quinta-feira (03/02), na Bolsa de Nova Iorque. A companhia foi criada em 2004 e, até setembro de 2021, colecionava crescimentos, mas, no último trimestre do ano, perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo. Com isso, a empresa de Mark Zuckerberg deve perder cerca de US $240 bilhões.

A empresa divulgou, na noite desta quarta-feira (02/02), os resultados financeiros do último trimestre de 2021 e apresentou previsão menor que a esperada para o primeiro trimestre de 2022. Esta é a maior queda na história do Facebook e a maior baixa de uma companhia americana já registrada. Somente a Apple teve um tombo desses, em 03 de setembro de 2020, quando perdeu US $180 bilhões de capitalização.

Entre outubro e dezembro do ano passado, a rede social possuía 1,929 bilhão de pessoas utilizando o aplicativo e nos três meses anteriores o número era de 1,930 bilhão. O número de usuários ativos por mês ficou em 2,91 bilhões no quarto trimestre, sem crescimento na comparação com o trimestre anterior. Mark Zuckerberg assumiu estar perdendo local para as concorrentes da empresa.

“As pessoas têm muitas escolhas sobre como querem gastar seu tempo e apps como o TikTok estão crescendo muito rapidamente. E é por isso que o nosso foco nos Reels é tão importante no longo prazo”, disse Zuckerberg durante o anúncio dos resultados. O destaque vai para o concorrente, TikTok, que também oferece aos usuários vídeos de até 30 segundos.

Os usuários ativos diariamente da rede social só cresceram na Europa e na Ásia. O maior prejuízo ocorreu na África e na América Latina, com uma queda menos expressiva nos EUA e Canadá. Com a queda da empresa, o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, vê sua fortuna encolher US$ 31 bilhões e, com isso, não é mais um dos dez maiores bilionários do mundo, de acordo com a Bloomberg.