Quinta-feira, 28 de março de 2024

Após Putin reconhecer independência territorial, exército ucraniano treina voluntários em caso de invasão

Mesmo em meio ao clima de tensão, muitas pessoas se mobilizam para auxiliar o exercito, desde crianças até idosos

Postado em: 23-02-2022 às 09h55
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Após Putin reconhecer independência territorial, exército ucraniano treina voluntários em caso de invasão
Mesmo em meio ao clima de tensão, muitas pessoas se mobilizam para auxiliar o exercito, desde crianças até idosos | Foto: Reprodução/Internet

A tensão entre Rússia e Ucrânia aumentou significativamente nas últimas semanas, com o ápice acontecendo na segunda-feira (21/2), quando Vladimir Putin reconheceu a independência de dois territórios separatistas do território ucraniano. Próximo a zona de conflito, os bombardeios tem deixado marcas por toda parte, e os moradores mesmo assustados não querem deixar suas casas.

No país, os cidadãos ucranianos de todas as idades estão recebendo treinamento para ajudar o exército em caso de invasão russa no país. Desde crianças a idosos, todos se preparam para o pior cenário, e o exercito da ucrânia intensificou a fiscalização e limitou a circulação pelos postos de checagem. As tropas russas se deslocam para a zona de conflito como método de defesa a possível invasão.

No porto ucraniano de Mariupol, a menos de 20 km das trincheiras mais próximas, aposentados grisalhos estão entre os que se apresentam como voluntários para as unidades de Defesa Territorial, onde recebem armas básicas e treinamento em primeiros socorros.

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Mesmo em meio ao clima de tensão, muitas pessoas se mobilizam para auxiliar o exercito, e a voluntária mais famosa da Ucrânia é Valentyna Kostyantynovska, de 79 anos, que ganhou destaque após ser filmada em um campo de treinamento manuseando um fuzil de assalto Kalashnikov. Ela disse que queria aprender a atirar e se juntou à Defesa Territorial.

“Mas então vi meu sonho, a metralhadora, e comecei a aprender a usá-la. Não posso fazer muito, mas posso ajudar os feridos. Vou atirar e sei que vão me matar. E assim deveria ser, para que menos jovens morram” afirmou Valentyna.

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