Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Reprovação de Donald Trump chega a 57%

Pesquisa mostra que apenas 37% dos norte-americanos aprovam governo do presidente dos Estados Unidos

Postado em: 18-10-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Pesquisa mostra que apenas 37% dos norte-americanos aprovam governo do presidente dos Estados Unidos

Cerca de 37% dos norte-americanos aprovam o governo de Donald Trump de acordo com pesquisa divulgada ontem pela CNN-SSRS. O índice de aprovação é o mesmo do mês passado. A reprovação foi de 57%, também a mesma registrada em setembro. O número de norte-americanos otimistas, no entanto, caiu. Em agosto 53% dos entrevistados disseram que “as coisas estavam indo bem”, percentual que caiu para 46% .

Sobre as políticas polêmicas que Trump quer implementar – reforma tributária, extinção do Obamacare e plano imigratório –, os dados revelam que quatro em cada dez entrevistados acreditam que essas políticas serão positivas para o país. Por outro lado, 56% dizem que as mudanças vão conduzir o país na direção “errada”.

A relação política do presidente dos Estados Unidos com o Congresso é vista de forma negativa no universo global – que inclui entrevistados republicanos, democratas e de outras tendências políticas. Em geral, 32% aprovam a maneira com a qual Trump se relaciona com os parlamentares, sobretudo com a base republicana, enquanto 54% desaprovam.

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Entre os eleitores que se declaram republicanos, 68% disseram aprovar a forma com que Trump lida com os congressistas do partido. Além disso, 63% dos entrevistados dentro deste grupo dizem acreditar mais no presidente que nos parlamentares republicanos e 29% dizem confiar mais nos deputados e senadores que no presidente.

Temas específicos

No cenário geral de eleitores,  47% disseram confiar mais no partido republicano que em Trump, para lidar com as questões enfrentadas pelo país.  Na sondagem por temas específicos, os números variam conforme a polêmica das opinões do presidente. Para questões de meio-ambiente, Trump tem 32% de aprovação dos norte-americanos.

A maior queda de aprovação é entre jovens americanos e adultos menores de 45 anos. Somente 24% aprovam a maneira com a qual Trump lida com as mudanças climáticas. Há seis meses, a aprovação deste público para o tema era de 40%.

Outra mudança observada foi com relação à forma com que Trump lida com desastres naturais, como furacões. Em setembro, pouco tempo depois do Harvey no Texas, a aprovação era de 64%, mas agora caiu 20 pontos percentuais, chegando a 44%.

A condução da crise humanitária em Porto Rico por Trump, acusado pelo governo local de não ter atendido de maneira rápida às vítimas do Furacão Maria contribuiu para esta queda.

A pesquisa ouviu 1.010 adultos entre os dias 12 e 15 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. (Agência Brasil) 

Casa Branca “não descarta” dialogar com norte-coreanos 

O subsecretário de Estado dos Estados Unidos, John J. Sullivan, afirmou ontem, durante visita a Tóquio (Japão), que a Casa Branca “não descarta” a possibilidade de dialogar de forma direta com a Coreia do Norte, apesar do atual contexto de tensão entre os dois países.  A informação é da Agência EFE.

Desta forma, Sullivan defendeu a diplomacia para resolver a crise na região, após se reunir com o seu homólogo japonês durante o segundo dia de sua viagem ao Japão, dentro de uma excursão asiática centrada na questão norte-coreana.

“Embora estejamos focados em levar a pressão (sobre a Coreia do Norte), não descartamos a possibilidade de conversas diretas”, afirmou Sullivan, após seu encontro com o vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Shinsuke Sugiyama, em declarações divulgadas pela emissora estatal “NHK”.

“A nossa ênfase é na diplomacia para resolver este problema. No entanto, devemos estar preparados para o pior junto com nossos aliados Japão e a Coreia do Sul, entre outros, em caso de falha na diplomacia”, afirmou o subsecretário dos EUA.

Estas declarações reafirmam o recente compromisso pelo diálogo do governo de Donald Trump antes da próxima excursão asiática do presidente, depois que Washington e Pyongyang começaram, no mês passado, em um cruzamento de ameaças que elevou a tensão até níveis inéditos.

Trump, que visitará a Coreia do Sul, Japão e China, assegura que segue buscando a solução diplomática antes de optar pela via militar, como o secretário de Estado, Rex Tillerson, afirmou no último final de semana.

Pequim insistiu na necessidade de negociações diretas entre Washington e o regime liderado por Kim Jong-un para resolver a situação, ainda que tanto os Estados Unidos como seu aliado Japão tenham rejeitado a via diplomática, a menos que Pyongyang renuncie ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de bombas nucleares. (Abr) 

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