Quase R$ 1 bilhão: por que um quadro de Marilyn Monroe vale mais que Picasso

Convertido para a moeda brasileira, o valor do quadro "Shot Sage Blue Marilyn", criada por Warhol em 1964, chega a quase R$ 1 bilhão.

Postado em: 10-05-2022 às 17h10
Por: Ícaro Gonçalves
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Convertido para a moeda brasileira, o valor do quadro "Shot Sage Blue Marilyn", criada por Warhol em 1964, chega a quase R$ 1 bilhão | Foto: Reprodução

O mundo da arte ganhou uma nova revira-volta na última segunda-feira (9/5). Em um leilão promovido em Nova York, um quadro da atriz e cantora norte-americana Marilyn Monroe foi vendido por US$ 195 milhões, se tornando a obra mais cara do século 20. A obra, produzida pelo artista Andy Warhol, chegou a desbancar o recorde anterior, do quadro “As Mulheres de Argel”, de Picasso, vendida em 2015 por US$ 179,4 milhões.

Convertido para a moeda brasileira, o valor do quadro “Shot Sage Blue Marilyn”, criada por Warhol em 1964, chega a quase R$ 1 bilhão. O valor exorbitante gerou espanto e questionamentos. Afinal, o que fez do quadro de Marilyn o mais valioso da história?

Grandes nomes

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Diferentes fatores explicam o recorde do leilão. Um deles é o fato de uma das maiores artistas americanas dos EUA do século XX ser retratada em uma obra com um estilo até então inédito. Andy Warhol foi um dos principais nomes do movimento Pop Art, que ganhou destaque internacional na década de 1960.

‘Latas de Sopa Campbell’, por Andy Warhol

Dentre as principais obras desse artista de sucesso, “Latas de Sopa Campbell”, de 1962, é uma das mais conhecidas. Essa convergência de importantes nomes no mundo pop, Monroe e Warhol, contribuiu para os altos lances no leilão.

História

Outro ponto importante é a história da coleção à qual a obra pertence. O “shot” do nome remete ao episódio em que uma mulher invadiu o ateliê de Warhol em Manhattan e abriu fogo contra as pinturas — a bala não atingiu esta em questão, esclareceu a casa de leilões Christie’s.

Diante da tela sã e salva, os analistas de mercado falam de sua venda como um termômetro do mercado, ou seja, “Quanto Mais Quente Melhor”, já dizia o filme de Billy Wilder estrelando a diva que volta a ganhar as manchetes.

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