Reino Unido atinge recorde de temperatura no país com 40,2 º C

Especialistas em Londres também acionaram níveis de alerta 4, indicando que o calor pode causar impactos na saúde dos habitantes

Postado em: 19-07-2022 às 11h30
Por: Mariana Fernandes
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Especialistas em Londres também acionaram níveis de alerta 4, indicando que o calor pode causar impactos na saúde dos habitantes | Foto: Reprodução / El Mundo

O Reino Unido, registrou nesta terça feira (19), quarenta e dois graus celsos na área do aeroporto Heathrow, em Londres de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia. O dado é provisório, mas, se confirmado, representará recorde histórico na Europa.

É a primeira vez que o país observa temperaturas acima dos 40º C. Os termômetros chegaram a 39,1 ºC em Surrey, na Inglaterra mas não conseguiu superar o recorde europeu. Especialistas projetam que, caso algumas regiões não tenham infraestruturas, podem atingir até 42ºC.

Os britânicos também se assustaram com a frente de calor desta segunda-feira (18). Os termômetros marcaram 25ºC em algumas regiões do pais, o que supera a máxima noturna de 23,9ºC da noite anterior.

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Especialistas em Londres também acionaram níveis de alerta 4, indicando que o calor pode causar impactos na saúde dos habitantes. No aeroporto de Luton, na região da capital, algumas ações foram suspensas após o calor danificar a pista.

O secretário dos Transportes Grant Shapps disse não seria possível modificar a infraestrutura do país tão rápido para lidar com as altas temperaturas. “Vimos uma quantidade considerável de interrupções nas viagens”, disse ele à BBC. “A infraestrutura, grande parte erguida desde a era vitoriana, não foi construída para suportar esse tipo de temperatura.”

Empresas também ficaram fechadas e empresas de trens pediram que os usuários evitassem as viagens.

O secretário-geral, Antônio Guterres, comparou o clima a um ”suicídio coletivo”, em uma para as autoridades de 40 países , ele relata que “Metade da humanidade vive em zonas de inundações, secas, tempestades extremas e incêndios florestais”, afirmou. “Mas seguimos alimentando nosso vício em combustíveis fósseis; nós temos uma escolha: a ação coletiva ou o suicídio coletivo.”

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