Vulcão de nível 5 entra em erupção no Japão; Entenda

Neste domingo (24/7), um vulcão na ilha de Kyushu, no oeste do Japão, entrou em erupção. Moradores conseguiram notar uma fumaça preta no céu, mas, até o momento, não houve feridos ou demais danos.

Postado em: 24-07-2022 às 11h53
Por: Ana Bárbara Quêtto
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51 pessoas foram retiradas das proximidades, informou o vice-secretário-chefe do gabinete, Yoshihiko Isozaki, em entrevista coletiva | Foto: Reprodução

Neste domingo (24/7), um vulcão na ilha de Kyushu, no oeste do Japão, entrou em erupção. Moradores conseguiram notar uma fumaça preta no céu, mas, até o momento, não houve feridos ou demais danos.

Sakurajima, como é chamado, é um dos vulcões mais ativos do Japão e está localizado na ponta sul de Kyushu, perto da cidade de Kagoshima. A erupção ocorreu por volta das 20h05 (horário local), segundo a Agência Meteorológica Japonesa (JMA).

De acordo com a emissora pública NHK, testemunhas relataram terem visto pedras vulcânicas caindo a uma distância de 2,5 km do vulcão. Dessa forma, o alerta de erupção subiu para o 5, o mais salto.

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Com isso, 51 pessoas foram retiradas das proximidades, informou o vice-secretário-chefe do gabinete, Yoshihiko Isozaki, em entrevista coletiva.

Ainda na coletiva, Yoshihiko afirmou que os reguladores nucleares na usina atômica de Sendai, que fica a cerca de 50 km do vulcão, não detectaram irregularidades.

Em 2019, o vulcão chegou a expelir cinzas a 5,5 km de altura.

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Vulcão Amazonas

Há milhões de anos, o Brasil costumava ser um território interditado por vários vulcões, que constantemente entravam em erupção de norte a sul do país. Além disso, o vulcão mais antigo do mundo  foi descoberto no Brasil.

O ‘Vulcão Amazonas’, está localizado na região Uatumã, entre os rios Tapajós e Jamanxin, no estado do Pará e foi encontrado em 2002.

Ele possui 1,9 bilhão de anos de existência, com cerca de 22 km de diâmetro. Assim, seu cone já chegou a alcançar 400 metros de altura durante as erupções.

No entanto, por ser uma formação geológica de milhões de anos, o relevo brasileiro ficou suscetível a fatores externos, como chuvas e ventos, que, aos poucos, foram extinguindo os vulcões existentes.

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