Estados Unidos vence pela 9ª vez o Miss Universo 2022
O evento ocorreu na noite de sábado (14/1) e foi transmitido pelo Youtube
Por: Victória Vieira
R’Bonney Nola Gabriel, de 28 anos, foi eleita a nova Miss Universo. A modelo filipina-estadunidense consagrou a nona cora do país na disputa. O evento ocorreu na noite de sábado (14/1) e foi transmitido pelo Youtube.
O pódio acabou sendo composto por Amanda Dudamel, da Venezuela, que ficou em segundo lugar e Andreína Martínez, da Republica Dominicana, em terceiro.
O Estados Unidos é o país que mais emplacou vitórias durante quase 71 anos de existência do concurso, sendo elas em 1954, 1956, 1960, 1967, 1980, 1995, 1997, e por fim, 2012. Já o Brasil se caracteriza por ter poucas coroas, o território brasileiro venceu somente duas vezes em 1963 e 1968. Neste ano, a capixaba Mia Mamede não conseguiu classificação no corte que decide as 16 finalistas.
Assim como no concurso, o Brasil também ficou de fora da transmissão realizada no Youtube. Nenhum canal de rede aberta ou fechada se comprometeu em pagar os direitos de exibição, em destaque o TNT Brasil que até então, transmitia todas as edições até 2020, ano em que a gaúcha Júlia Gama chegou ficou em segundo lugar.
Os fãs brasileiros do Miss Universo até tentaram assistir através do canal oficial da competição, porém, o servidor não estava disponível no país. “O vídeo não foi disponibilizado em seu país pelo usuário que fez o envio”, dizia a mensagem na plataforma de vídeos.
O Miss Universo 2022 recebeu um júri integrado por 12 mulheres e foi comandado por Olívia Culpo, Miss Universo 2012, e Jeannie Mai, apresentadora de TV. Dentre os 84 países, apenas Porto Rico, Haiti, Austrália, República Dominicana, Laos, África do Sul, Portugal, Canadá, Peru, Trinidad e Tobago, Curaçao, Índia, Venezuela, Espanha, EUA e Colômbia conseguiram se classificar.
O desempenho impressionante de R’Bonney a levou até a final. Durante as fases de perguntas, a modelo foi questionada sobre quais mudanças ela gostaria de ver no Miss Universo, já que a partir deste ano a competição irá permitir inscrições de mães, casadas e divorciadas.
Em reposta, ela disse: “Como mulher não penso que a idade nos define. Podemos seguir nossos sonhos agora ou no futuro, não importa sua idade”. A data limite para competir é até os 28 anos.
Avançando para o top 3, sobraram República Dominicana, EUA e Venezuela. Todas tiveram que responder a mesma pergunta, isto é, caso elas vencessem, quais atitudes elas teriam para provar que o Miss Universo é uma organização progressista empoderadora.
A designer de moda relatou que está reduzindo a poluição por meio de materiais reciclados, ensina aulas de costura para mulheres vítimas de tráfico humano e à violência doméstica e ainda ressaltou a importância de como essas ações podem transformar a vida das pessoas.
