Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Estado Islâmico pode atacar outros países, segundo o russo, Putin

Patrushev afirmou que esse tipo de conduta desestabiliza a situação internacional, afasta a solução dos problemas e dificulta a resposta aos desafios e ameaças que o mundo enfrenta atualmente.

Postado em: 04-04-2018 às 08h50
Por: Kamilla Lemes
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Patrushev afirmou que esse tipo de conduta desestabiliza a situação internacional, afasta a solução dos problemas e dificulta a resposta aos desafios e ameaças que o mundo enfrenta atualmente.

O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu hoje (4) que a organização terrorista Estado Islâmico (EI), apesar da derrota militar no Iraque e na Síria, pode atacar em outros países. Ele fez a declaração em mensagem aos participantes da VII Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional inaugurada nesta quarta-feira.

“Apesar de sua derrota militar, este grupo terrorista (o EI) conserva um grande potencial destrutivo, a capacidade de mudar rapidamente de tática e atacar em diferentes países e regiões do mundo”, afirmou Putin.

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Nestas condições, acrescentou,”é necessário idealizar conjuntamente outras formas de cooperação multilateral que permitam consolidar os sucessos alcançados na luta contra o terrorismo e impedir a propagação desta ameaça”.

O texto da mensagem presidencial foi lido pelo chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Rússia, Nikolai Patrushev, que, em seu discurso, denunciou “tentativas sistemáticas” de alguns países para atuar à margem da Organização das Nações Unidas, “sem levar em conta seu papel coordenador nas relações internacionais”.

Patrushev afirmou que esse tipo de conduta desestabiliza a situação internacional, afasta a solução dos problemas e dificulta a resposta aos desafios e ameaças que o mundo enfrenta atualmente.

“Saltam à vista as pretensões de uma série de países de ter o papel de fiscais e juízes que consideram aceitável fortalecer a paz por meio da força se isso responder a seus interesses egoístas”, disse o diretor do FSB. 

Informações Agência Brasil. (Foto: Reprodução)

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