Quatro brasileiros estão desaparecidos após tiroteio durante festival de música em Israel
Ao final do evento, autoridades esraelense afirma ter encontrado mais de 260 mortos no festival
Por: João Victor Reynol de Andrade
Atendentes do festival de música eletrônica Universo Paralello se encontraram em meio a zona de guerra após o grupo insurgente Hamas invadir o território esraelense no último sábado (7/10). De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, quatro brasileiros estão desaparecidos e um ferido, Bruna Valeanu e Ranani Glazer, de 24 anos, além de uma terceira pessoa não identificada, Rafael Birman foi ferido por estilhaços de granada.
De acordo com imagens publicadas na internet, o evento criado pelo pai do DJ goianiense Alok terminou ao som de tiros e explosões com imagens fortes de gritarias e pessoas sendo mortas e sequestradas. O show foi realizado no sul do país próximo a Faixa de Gaza, a 30 minutos da fronteira e teve mais de 250 mortes. De acordo com a comunicação do festival em suas redes sociais, o programa foi sediado no país devido a sua fama de festivais de música eletrônica.
O Governo Federal já informou enviará um total de seis aviões da Força Aérea para o resgate de civis brasileiros presos no país, com o segundo avião saindo nesta manhã de segunda-feira (9). Segundo a rede de notícias Metrópoles, o brasileiro Rafael testemunhou o estardalhaço da invasão, e teria sido atingido por fragmentos de granadas. Segundo ele, só conseguiu escapar do evento por conta de seu amigo que o buscou de carro, contando ter visto pessoas feridas e mortas ao longo do caminho.
Evento com final trágico
O show de música contou com milhares de pessoas presentes no festival, muitos turistas viajando com amigos e sozinhos para participar das apresentações. O que teria sido mais uma rave, terminou em tragédia para todos os integrantes.
Imagens circularam nas redes sociais mostrando caminhões com pessoas sequestradas pelos guerrilheiros, com grande presença de jovens, sobretudo mulheres pegas como reféns. Dois casos com notoriedade foram da alemã Shani Louk de 22 anos que apareceu mais tarde em um vídeo desacordada num caminhão com militantes, a mãe postou um vídeo aos prantos pedindo para enviarem mais notícias.
O outro caso notório foi da jovem Noa Argamani de 25 anos que também apareceu em um vídeo sendo capturada pelos palestinos.
