“Qualquer ataque contra inocentes será retaliado com a execução de um dos reféns”, diz Hamas

Segundo Abu Obeida, o grupo se arrepende da decisão mas culpa os governo israelense pela atitude

Postado em: 09-10-2023 às 14h12
Por: Luan Monteiro
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Segundo Abu Obeida, o grupo se arrepende da decisão mas culpa os governo israelense pela atitude. | Foto: iStock

O Hamas, por meio de seu interlocutor, anunciou que reféns capturados serão executados caso o estado de Israel efetue ataques contra civís na Faixa de Gaza. “A partir de agora, qualquer ataque contra inocentes sem aviso será retaliado, infelizmente, com a execução de um dos reféns em nossa custódia e nós seremos forçados a exibir essa execução ao vivo”, disse Abu Obeida, interlocutor do Hamas.

Segundo Abu Obeida, o grupo se arrepende da decisão mas culpa os governo israelense pela atitude. “Nós nos arrependemos dessa decisão mas os inimigos sionistas e seus líderes são os verdadeiros culpados por essa decisão. Agora a bola está em seu lado. Esse é um ultimato final”, afirma.

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Na manhã desta segunda-feira (9/10), o porta-voz das forças militares de Israel, almirante Daniel Hagari, afirmou que Israel restabeleceu o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza. O grupo extremista Hamas, de origem Palestina, iniciou um conflito armado contra o território israelense.

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Ainda segundo o porta-voz das forças militares de Israel, as tropas do país estão em conflito em oito pontos específicos da Faixa de Gaza. Foram instaladas quatro divisões de combate no sul do país. 

Yoav Galant, ministro da defesa de Israel, ordenou o bloqueio total de recursos para para Gaza. “Sem eletricidade, sem alimentos e combustível”. E ainda afirmou que esse bloqueio visa combater pessoas violentas. Vale destacar que ainda há conflito em regiões específicas de Gaza.

Segundo informações da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 123 mil pessoas foram internamente deslocadas dentro da Faixa de Gaza e existem relatos de escassez de alimentos na região.

Nesta segunda-feira, o conflito que já chega ao seu terceiro dia, já provocou a morte de ao menos 1.200 pessoas, sendo 700 em Israel, 493 na faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo balanço.

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