ONU fala sobre legado do ex-presidente da África do Sul, Mandela

Os 193 países da ONU adotarão hoje uma declaração política a favor da paz, um documento não vinculativo no qual reiteram seu compromisso com a paz global e os direitos humanos

Postado em: 25-09-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Os 193 países da ONU adotarão hoje uma declaração política a favor da paz, um documento não vinculativo no qual reiteram seu compromisso com a paz global e os direitos humanos

Nelson Mandela em discurso, na Assembleia Geral da ONU, no ano de 1999

A Organização das Nações Unidas (ONU) abriu ontem (24) a cúpula sobre a paz, dedicada à memória do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, defendendo que seu legado representa “luz de esperança para um mundo dilacerado pelos conflitos e o sofrimento”.

“Foi um líder que nos ensinou que é possível perdoar, que é possível que a reconciliação e a paz se sobressaiam sobre o ódio e a vingança”, destacou a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, no discurso de abertura.

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Dezenas de chefes de Estado e de Governo discursarão ao longo do dia nesta cúpula, que lembra o centenário do nascimento de Mandela e que serve como ponto de partida para uma semana de debates que os líderes terão em Nova York.

Os 193 países da ONU adotarão hoje uma declaração política a favor da paz, um documento não vinculativo no qual reiteram seu compromisso com a paz global e os direitos humanos.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, defendeu que o ex-presidente sul-africano “personificou os valores mais altos da ONU” e lutou por “uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em igualdade e harmonia”. “Hoje, com os direitos humanos sob crescente pressão ao redor do mundo, seria muito bom refletir sobre o exemplo deste homem excepcional”, afirmou Guterres. “Mandela foi um cidadão global cujo legado deve continuar nos guiando”, acrescentou o diplomata português. (Agência Brasil)

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