Coluna Xadrez: PMDB ainda não cobra definição de Iris Rezende

Rubens Salomão PMDB ainda não cobra definição de Iris Rezende Mesmo com o início de definições importantes na base aliada ao governador

Postado em: 23-02-2016 às 09h08
Por: Redação
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Rubens Salomão

PMDB ainda não cobra definição de Iris Rezende

Mesmo com o
início de definições importantes na base aliada ao governador Marconi Perillo
(PSDB) para a disputa da prefeitura de Goiânia, a direção do PMDB não mostra
pressa para a definição de Iris Rezende para o pleito. Lideranças peemedebistas
acreditam que o ex-prefeito tem capital político suficiente para aguardar e
realizar planejamento com base na observação dos resultados dos adversários,
principalmente os da base do governo. Avaliação é de que todos os nomes
colocados até agora buscam se tornar conhecidos entre os eleitores da cidade,
trabalho que não seria “necessário” a Iris, segundo aliados do ex-prefeito.
“Quem sou eu para pedir ou determinar que o Iris tome essa decisão. Mais do que
ninguém, ele tem experiência e bagagem política para tomar a decisão correta no
momento correto. Não é necessário apressar nada”, avalia o presidente regional
do PMDB, deputado federal Daniel Vilela. “Ele tem responsabilidade com o
partido, com a cidade e não tenho dúvida de que ele vai se posicionar”,
completa Daniel.

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À frente

Daniel
busca dar liberdade para Iris em Goiânia, mas trabalha para a candidatura do
ex-prefeito neste ano. A eleição de Iris pode abrir caminho para a disputa do
governo estadual pelo deputado.

Tem hora

O deputado
prevê alianças para 2018: “Temos excelente relação com o senador Caiado e temos
interesse em manter a aliança. Mas ainda não é o momento de debater 2018”,
afirma. O democrata também parece se apresentar para a sucessão estadual.

Nanicos com propostas e projetos

Partidos
menores também começam a definir posicionamentos e pré-candidaturas à
prefeitura de Goiânia. Alguns apresentam projetos consolidados ideologicamente,
como no caso da provável aliança de esquerda entre Psol, PSTU e PCB, que deve
lançar Reinaldo Pantaleão. Por outro lado, partidos da base do governo estadual
e da prefeitura de Goiânia aproveitam o momento para lançar candidaturas
próprias e negociar apoio aos pleitos de siglas maiores, principalmente as
lideradas pelo PT, PMDB e PSDB. Entre os pré-candidatos que podem compor até o
prazo final das convenções estão o deputado estadual Lucas Calil (PSL) e o
federal Lucas Vergílio (Partido Solidariedade). O PSL faz parte da base do
prefeito Paulo Garcia (PT), mas também dá apoio ao governo estadual. Já o SD
estica a corda com nome próprio, mas tem proximidade maior com o PMDB, depois
do apoio a Iris Rezende na campanha estadual de 2014. Já os pré-candidatos do
PSD, PTB e PSB buscam cooptar partidos menores para garantir candidaturas
próprias.

Janela aberta

O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que entre 50 e 60
deputados devem mudar de partido com a janela aberta ao longo do próximo mês. O
prazo da janela vale até 19 de março.

Atraso

Cunha
criticou a promulgação da PEC da janela partidária somente agora, em fevereiro
e negou que possa deixar o PMDB, mas avaliou que o partido deve perder
deputados descontentes com as composições das eleições municipais em suas
regiões.

Visita

O PSDB
goiano recebe neste sábado (27) o presidente nacional do partido, senador Aécio
Neves, para encontro regional. O evento ainda terá a presença do governador
Marconi Perillo, Pedro Taques (Mato Grosso), e do prefeito de Manaus, Arthur
Virgílio.

Projeto nacional

A sigla
oferecerá a Marconi mais uma oportunidade de se apresentar ao debate nacional,
desta vez em casa. É que será lançado o programa “Queremos Social
Democracia”quando serão apresentadas experiências das administrações tucanas.

Vencido

O prazo
para pagamento à vista com desconto de 10% do IPTU em Goiânia foi encerrado
ontem. Expectativa da Secretaria de Finanças é de que 60% dos contribuintes
tenham quitado o débito, mesmo com o aumento aprovado em 2015.

Inelegíveis

Os
ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Joaquim Roriz foram
condenados por improbidade administrativa. Eles eram réus no processo fruto da
Operação Caixa de Pandora, que também ficou conhecido como mensalão do DEM.

Devolução

Cabe
recurso, mas a decisão define perdados direitos políticos por dez anos e
pagamento de, ao todo, R$ 250 mil aos cofres públicos e multa de R$ 2 milhões. Não
podem ainda ocupar cargos públicos ou firmar contratos por uma década.

Climão

Senadores já
apontaram ontem o constrangimento com a possível volta de Delcídio do Amaral
(MS) à Casa, o que pode ocorrer ainda nesta semana. Foi o primeiro na história
preso no exercício do mandato. 

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