Vereadores aprovam nova concessão da Saneago

Por maioria, a Câmara de Goiânia deu aval ao Paço para renovar concessão por mais 30 anos. Dois peemedebistas votaram contra o projeto do Paço

Postado em: 11-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Por maioria, a Câmara de Goiânia deu aval ao Paço para renovar concessão por mais 30 anos. Dois peemedebistas votaram contra o projeto do Paço

Sara Queiroz

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou ontem, em primeira votação,  por 24 votos a favor e quatro contra, o projeto que prorroga a concessão à Saneago dos serviços de água e esgoto da capital por mais 30 anos. Como noticiado pelo jornal O Hoje ontem, o texto foi relatado pelo vereador Djalma Araújo (Rede) e aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CJJ). Agora o projeto vai à Comissão de Trabalho e Serviços Públicos, para voltar ao plenário na próxima semana para votação definitiva. Além de outras normas para prorrogação da concessão da companhia, uma emenda aprovada junto com o texto também veda nesse período a privatização da Companhia.

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Já no início da sessão, com as galerias do plenário lotadas pelos trabalhadores da Saneago, o presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB), declarou que a matéria teria prioridade para votação. Ele também esperava que a Comissão de Trabalhos e Serviços Públicos apreciasse a matéria ainda ontem para que a segunda votação no plenário fosse realizada na próxima terça-feira.

Após duas horas de discussão entre os vereadores contra e favoráveis ao projeto, 24 deles votaram pela aprovação do projeto, junto com as emendas. Votaram contra os vereadores Clécio Alves (PMDB), Célia Valadão (PMDB), Paulo Magalhães (SD) e Paulinho Graus (PDT).

O líder do prefeito, Carlos Soares (PT), declarou que o Paço estava de acordo com a proposta aprovada, mas que pediu correções na emenda do vereador Djalma Araújo, sobre a retirada da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) do Conselho de Saneamento de Goiânia. Segundo ele, o relator já havia concordado com essa mudança.

Djalma disse que a intenção era fazer uma emenda consensual, em relação ao assunto da privatização, buscando o entendimento entre o governo, município de Goiânia e trabalhadores. “O mais importante foi termos conseguido dialogar com os trabalhadores e compartilhar um consenso com várias entidades para discutir planejamento e universalização do tratamento de esgoto em Goiânia”, finalizou. 

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