Marconi diz que mesmo com a crise, em Goiás o governo trabalha
Governador inaugura Vapt Vupt em Anicuns e entrega obras de saneamento e praça, no valor de mais R$ 1,5 milhão
Por: Sheyla Sousa
No ato de obras, ontem, que totalizaram mais de R$ 1,5 milhão, o governador Marconi Perillo não conseguiu esconder a alegria e a emoção por poder levar benefícios mais uma vez a Anicuns (e em seguida em Nerópolis). “Neste tempo sombrio no Brasil, há um governo que trabalha, que é parceiro dos prefeitos e que se preocupa com o povo”, disse Marconi.
Ele inaugurou uma unidade do Vapt Vupt, uma praça e rede de água e esgoto, além de entregar escrituras e Cheque Mais Moradia na cidade. Sua emoção ficou visível quando um dos moradores, beneficiário do Cheque Mais Moradia – Modalidade Reforma, mostrou um cartaz de papelão com frases de agradecimento.
“Muito obrigado pelo meu ‘cheque de reforma’. Que Deus abençoe muito o sr. e toda sua família com muita paz. Meu nome é Valter”, dizia o cartaz escrito por Valter Gomes Pereira, que mora no Bairro Primavera, com a mulher, Eligimar Soares Santos, 48 anos.
Após enxugar os olhos, já refeito da emoção, Valter explicou porque escreveu o cartaz: “porque o governador é bom para o povo mais pobre”. Mesmo semianalfabeto, escreveu as frase. “Eu ia caçar mais palavras, mas não dei conta”, revelou. Com o cheque recebido, no valor de R$ 3 mil, Valter pretende construir uma cozinha, colocar piso e “se sobrar dinheiro”, instalar duas portas.
Valter faz parte dos 51 moradores de Anicuns que receberam o benefício, num total de R$ 153 mil reais. Além do Cheque Mais Moradia Reforma, Marconi repassou ao prefeito Maciel Vicente Vieira – após a entrega simbólica a quatro moradores – 112 escrituras do Programa Casa Legal, juntamente com presidente da Agehab, Luiz Stival.
Entre os beneficiários está a viúva Edna Maria de Oliveira, de 68 anos. Ela teve oito filhos, mas nenhum deles mora na casa do Bairro Santa Lúcia. Propriedade agora de fato e de direito de D. Edna, que já tem em mãos a escritura. “Moro só eu e Deus”, disse, resignada, mas feliz. Ela vive no imóvel desde 1992. “Tinha medo de perder a casa”, observou, mesmo tendo guardado o recibo de compra até hoje. “Agora, é minha; agora tenho certeza”, comemorou.
