Comissão aprova parecer a favor do impeachment de Dilma

O placar registrou 38 votos a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff e 27 contrários. Parecer vai agora ao plenário da Câmara

Postado em: 12-04-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O placar registrou 38 votos a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff e 27 contrários. Parecer vai agora ao plenário da Câmara

A Comissão Especial do Impeachment da Câmara dos Deputados aprovou ontem o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade da abertura do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Foram 38 votos a favor e 27 contrários.

O parecer aprovado será encaminhado ao plenário da Câmara, onde será lido na sessão imediatamente após a votação. A leitura do relatório deve ocorrer hoje em sessão ordinária da Casa. Posteriormente, a peça será publicada no Diário Oficial da Câmara veiculado na próxima quarta-feira (13).

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Após a publicação, 48 horas depois, o parecer entrará na pauta de votações da Câmara, como primeiro item a ser discutido e votado. A previsão, até o momento, é que a discussão seja iniciada na próxima sexta-feira (15). A votação em si deve ocorrer no próximo domingo.

Para ser aprovado, serão necessários os votos de dois terços dos deputados, ou seja, 342, dos 513 parlamentares. Se aprovado, o parecer será encaminhado ao Senado, que analisará a admissibilidade do processo em sessão plenária. Se o relatório não obtiver os 342 votos  na Câmara, a denúncia será arquivada.    

Liminar

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou ontem pedido do deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA) para que a Corte definisse a sequência de votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O parecer favorável à abertura do processo contra a presidente foi aprovado ontem na comissão especial da Câmara e deve começar a ser votado na sexta-feira (15), no plenário da Casa.

Na decisão, o ministro Edson Fachin argumentou que o Judiciário não pode interferir em questões internas do Congresso. Rocha entrou com mandado de segurança para garantir que a votação fosse de forma alternada entre as bancadas dos estados do Norte e do Sul do país. (AG) 

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