Problema na iluminação pública é de gestão, diz MP

O cronograma de substituição de 18 mil lâmpadas queimadas em Goiânia está previsto para ser entregue hoje, sob pena de punição

Postado em: 14-04-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Problema na iluminação pública é de gestão, diz MP
O cronograma de substituição de 18 mil lâmpadas queimadas em Goiânia está previsto para ser entregue hoje, sob pena de punição

Sara Queiroz

A prefeitura deve entregar até hoje ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) o cronograma de substituição das 18 mil lâmpadas queimadas na capital que devem ser substituídas em até 60 dias. Caso o Paço Municipal entregue o calendário e o cumpra, o promotor Fernando Krebs que entrou com representação por crime de responsabilidade contra o prefeito Paulo Garcia, deverá notificar a Câmara Municipal e o Judiciário sobre o cumprimento do acordo para resolver o problema de iluminação pública em Goiânia.

Continua após a publicidade

O vereador Elias Vaz (PSB), que esteve presente na reunião entre secretários municipal e promotor, acredita que Krebs e a Câmara Municipal estão agindo da forma certa ao tentar encontrar uma solução para a questão da iluminação. “Acho que a posição da Câmara hoje, mediando um acordo, seja o melhor caminho, que é resolver o problema e não simplesmente fingir que ele não existe”, pontuou.

Segundo ele, se o Paço não cumprir o cronograma estabelecido para reposição dos pontos apagados, o promotor poderá entrar com outra representação na Casa e na Justiça fazendo com que a situação se agrave.

Elias também afirmou que o prefeito ainda pode ser enquadrado no crime de responsabilidade por não cumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado junto com o Ministério Público.

Segundo o promotor Fernando Krebs, a prefeitura mostrou na reunião que o problema é de gestão e não financeiro. “Eles conseguiram mostrar que o secretário Jeovalter (finanças) não está retendo dinheiro do Cosip (Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública) e que o problema parte da falta de gestão e organização da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra)”, pontuou. 

Veja Também