Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Marconi e Michel Temer terão reunião em breve

Perillo esteve na posse dos ministros do governo interino. Em possível encontro, a venda da Celg deve voltar a ser discutida

Postado em: 14-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Perillo esteve na posse dos ministros do governo interino. Em possível encontro, a venda da Celg deve voltar a ser discutida

Sara Queiroz

O governador Marconi Perillo (PSDB) declarou nessa sexta-feira (13) que em breve se encontrará com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) para discutirem assuntos relativos ao Estado e União, entre eles o pacto federativo. Na agenda com Temer, o governador também pode falar sobre a venda da Celg, que segundo ele, foi adiada por conta do processo de impeachment. 

Marconi esteve presente na posse dos novos ministros que vão fazer parte do governo peemedebista e disse que um clima de alívio entre os presentes na solenidade e também da população brasileira. Segundo ele, a situação no país nos últimos meses estava tensa e agora é preciso ter serenidade para a solução dos problemas que o Brasil enfrenta.

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“A população está cansada, pois quem paga o pato da brigaé o povo, com juros mais altos do mundo, impostos muito altos, desemprego, inflação alta, carisitia e menos poder aquisitivo”, criticou. Para ele, agora é momento de políticos e governos se entenderem para que os brasileiros possa ter uma vida melhor a partir desse momento.

O govenador afirma que conversou com Michel Temer há 20 dias e que o até então vice-presidente havia declarado que chamaria os governadores de todos os Estados para falar sobre o pacto federativo, assunto inclusive pontuado pelo peemedebista no discurso de posse.Segundo ele, em conversa rápida com o agora presidente na última quinta-feira (12), Temer voltou a falar que precisava conversar com ele e com os demais gestores para definir uma boa agenda federativa. 

De acordo com Marconi, essa sinalização de Temer foi positiva e mostra que eles estão dispostos a ter uma “agenda que possa dar uma retomada nos investimentos e consequentemente abrindo um novo ciclo de posteridade no país”. 

Sobre a venda da Celg, o governador disse que o processo estava encaminhado, mas teve que ser paralisado por conta do processo de impeachment com a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Para ele, a situação Companhia não é apenas um problema para o Estado de Goiás, mas também atinge o Governo Federal já que ela agora é federalizada. Ele pontuou que é preciso ter uma solução rápida para essa questão e afirmou que a medida que ela for privatizada “nós vamos ter dinheiro para fazer novos investimentos, garantindo a melhoria do sistema, da energia que será entregue aos consumidores e também obras que vão garantir novas demandas de consumidores comerciais, industriais, residências e da agropecuária”.

O governador também destacou a sua relação com os novos ministros empossados e disse que de uma maneira geral são seus amigos e conhecidos de outros governos e de outros mandatos que exerceu na Câmara de Deputados e também no Senado. Ele ressaltou o papel que o goiano Henrique Meireles terá a frente do Ministro da Fazenda como o “homem mais importante do governo”. O tucano elogiou a base de Michel Temer no Congresso e as medidas consistentes que o peemedebista irá enviar para começar “a tirar o Brasil do atoleiro econômico”.

PSDB

Questionado sobre a participação do PSDB no novo governo, Marconi disse que o ideal era que o seu partido pudesse ter ganhado as últimas eleições, mas que como isso não ocorreu e o PSDB ajudou a aprovar o impeachment, é preciso ter no momento responsabilidade para ajudar Michel Temer a governar nesse novo momento. Ele ressaltou que não adianta apenas pensar em projetos pessoais ou partidários para 2018 e defendeu que todos que puderem ajudar façam sua parte para que as coisas deem certo. 

“Eu não sou do PMDB, mas vou ajudar porque estou ajudando o meu país e consequentemente ajudando as pessoas que estão sofrendo tanto por conta da crise”, finalizou.  

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