Segunda-feira, 08 de julho de 2024

José Eliton discute ações de segurança e inteligência

Vice-governador e secretário de Segurança Pública coordenou ontem, em Goiânia, encontro que discutiu acordo interfederativo para o setor

Postado em: 11-06-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Vice-governador e secretário de Segurança Pública coordenou ontem, em Goiânia, encontro que discutiu acordo interfederativo para o setor

O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton (PSDB), coordenou ontem a primeira reunião de trabalho sobre o acordo interfederativo para segurança pública entre os estados que fazem parte do Consórcio Brasil Central. A ideia do projeto, assinado por todas as unidades federativas, é criar uma integração entre as agências de inteligência entre os Estados que compõe o consórcio, além de ações integradas entre as instituições de segurança.

Segundo José Eliton, essa é uma “experiência inaugural no país” que irá buscar a conjunto de informações e ações efetivas entre os estados participantes em relação à Segurança Pública. O foco das ações realizadas por esse acordo será o combate a crimes de roubos e furtos a bancos, especialmente aqueles que utilizam da violência, como as do chamado “novo cangaço”, crimes de tráfico de drogas e contrabando de cargas.

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“São ações com objetivos claros e específicos que serão trabalhados em conjunto por diversas agências de inteligências dos Estados além ação reativa das forças policiais na área de fronteira, ou seja, haverá um comando único interligando as forças de todos os estados”, comentou. Ele também explicou que foi autorizada a formação “de uma tropa de contingente” para atender circunstâncias e necessidades dos estados. Esse serviço será composto por membros de cada uma das tropas dos respectivos estados que compõe o Consórcio Brasil Central.

De acordo Eliton, Goiás se prontificou a ceder a instalação física da central de segurança integrada. Essa questão era, inclusive, tema da reunião com os demais secretários. A sede seria em Goiânia, que segundo o secretário, receberia homens de todos os estados que compõem o consórcio para ficar permanentemente na capital, “numa ação coordenada de inteligência e comunicação entre esses órgãos”. Ele destacou que a Polícia Federal também fará parte dessa unidade. “Portanto, é uma integração entre entes federados e organismos de combate a criminalidade de diversos níveis da federação”.

Questionado se essa integração e ações de segurança pública nos Estados que participam do Consórcio Brasil Central teria ação semelhante à força nacional, ele afirmou que a possibilidade de ações especifica das forças “circunstanciais determinadas pelo chefe do executivo estadual pode e deverá ser na forma e nos moldes da força nacional de segurança”. 

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