Contas do Estado são aprovadas na Assembleia

O processo já havia sido aprovado, por unanimidade, pelo Tribunal de Contas do Estado

Postado em: 29-06-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O processo já havia sido aprovado, por unanimidade, pelo Tribunal de Contas do Estado

A Assembleia Legislativa aprovou ontem, as contas do governo referentes ao exercício financeiro de 2015, mesmo com a manifestação contrária da bancada de oposição. O balanço geral já havia sido também aprovado, por unanimidade, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), sem ressalvas. Há apenas algumas recomendações de ajustes. 

O órgão recomendou que o governo do  Estado adote medidas direcionadas ao incremento da arrecadação e à redução de despesas, sem descuidar-se da aplicação de recursos em serviços essenciais, de modo a alcançar o necessário equilíbrio das contas públicas. Recomendou, também, evitar o saldo negativo da chamada Conta Centralizadora, que diz respeito aos recursos dos órgãos e fundos em conta gerida pelo Tesouro Estadual.

O relator conselheiro Saulo Mesquita reconheceu a complexidade de manter o equilíbrio das contas, e ressaltou que não houve pedaladas fiscais no governo estadual como ocorreu no âmbito das contas da Presidência da República do exercício de 2014, já apreciadas pelo TCU.

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Para os conselheiros, as peças e demonstrações contábeis estão de acordo com as normas e princípios legais.

“Diferentemente do que ocorreu na União, onde o Governo se valeu de recursos pertencentes a instituições financeiras para fazer frente às suas despesas, atrasando os repasses devidos à satisfação de programas sociais, no âmbito do Estado de Goiás os recursos centralizados pertencem ao próprio ente federativo. Assim, a situação é absolutamente distinta. Não se lançou mão, para esse fim, de recursos pertencentes a instituições que operam no mercado financeiro”, diz o texto do relatório enviado à Assembleia.

O Plenário contava com 36 parlamentares na hora da votação e, mesmo com a manifestação dos parlamentares da oposição, a matéria foi aprovada com os votos favoráveis de 26 deputados. Dez deputados da oposição votaram contra o processo. 

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