Em nova fase, Lava Jato mira em banco do Panamá e delegado da PF
Estão sendo cumpridos sete conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão em São Bernardo do Campo, Santos e São Paulo
Por: Redação
Da redação com informações da Folha e Estadão
Uma nova fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Caça-Fantasmas, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (7) pela Polícia Federal (PF). Ao todo estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e sete conduções coercitivas, nas cidades de Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.
Desta vez, o alvo é o FPB Bank, um banco panamenho que atuava no Brasil sem autorização do Bacen. O representante da instiuição, Edson Paulo Fanton, foi conduzido coercitivamente para depor.
Edson é parente em primeiro grau do delegado da PF Mário Renato Castanheira Fanton, que acusou delegados da O Lava Jato de irregularidades e coação, como o uso de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef.
Movimentação bancária
De acordo com informações da PF, a Operação Caça-Fantasmas identificou que o FPB Bank atuava no Brasil abrindo e movimento contas em território nacional para o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior.
A instituição também é suspeita de comercializar empresas off-shore, que eram registradas no escritório Mossack Fonseca, alvo da 22ª fase da Lava Jato.
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil (Fotos Públicas)
