Temer diz que tem “apoio extraordinário” do Congresso

Presidente interino afirmou que que a base no Congresso tem ajudado o governo em momentos de medidas difíceis

Postado em: 14-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Presidente interino afirmou que que a base no Congresso tem ajudado o governo em momentos de medidas difíceis

O presidente interino Michel Temer afirmou ontem (13) que seu governo, apesar das dificuldades que enfrenta, tem uma base congressual que dá um “apoio extraordinário, mesmo nas medidas mais difíceis”.

“Estamos com uma base parlamentar que é fundamental no Estado Democrático, a interação entre o Executivo e o Legislativo é de uma solidez extraordinária”, afirmou Temer, durante encontro com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no Palácio do Planalto.

Temer citou o acordo entre o governo federal e os estados para alongar a dívida em 20 anos, reduzindo o valor das parcelas. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas, até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018. O governo, porém, colocou condições para aceitar a renegociação, entre as quais a reforma do regime jurídico dos servidores.

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“Estamos atravessando uma situação econômica delicadíssima, não só os municípios, mas a União e os estados, inclusive. Demos passos concretos para a reforma federativa. Veja que, quando resolvemos os problemas dos estados, uma questão que estava rodando há muitos anos aqui, e não havia uma solução, foi para dizer: a União será forte se os estados forem fortes. A União será mais forte ainda se os municípios forem fortes”, afirmou Temer, em discurso.

Na terça-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou, por 335 votos a 118 e três abstenções, a urgência para o Projeto de Lei (PLP) 257, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal, na segunda tentativa do governo de aprovar o pedido, depois de ter sido derrotado na semana passada, por uma diferença de 4 votos: foram 253 a favor, quando o mínimo necessário para aprovar a urgência é 257. O projeto é encarado como primordial pelo governo do presidente interino Michel Temer. (ABr) 

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