Maioria dos vereadores vai disputar reeleição

Apenas sete dos 35 vereadores de Goiânia não vão disputar a reeleição para o mesmo cargo em 2016. Em três casos, os parlamentares vão ser candidatos em chapas majoritárias: Djalma Araújo (Rede), para prefeito; Thiago Albernaz (PSDB) como vice de Vanderlan Cardoso (PSB) e Deivison Costa (PT do B) vice de Adriana Accorsi (PT). Já Tayrone Di Martino (PSDB), Paulo Borges (PR), Cida Garcêz (sem Partido) e Richard Nixon (PRTB) vão ficar de fora da disputa e por enquanto, não devem pleitear outros projetos. Os demais 28 vereadores vão ao pleito em busca de mais quatro anos na Casa, porém, quase metade deles por partidos diferentes pelos que foram eleitos em 2012.
A janela partidária aberta até abril desse ano mudou a distribuição dos parlamentares por siglas da Casa, a maioria delas causadas por conta das eleições em outubro. Impulsionado pela então pré-candidatura de Delegado Waldir, o partido que mais ganhou vereadores foi o PR: Paulo Borges, Mizair Lemes Júnior, Izídio Alves e Jorge do Hugo. Até então os republicanos só tinham Felizberto Tavares como representante.
Em contrapartida, o PMDB que vivia a indecisão de Iris Rezende sobre ser candidato ou não, perdeu cinco vereadores, três deles para o PR. O PSD, do candidato Francisco Júnior ganhou dois: Paulo Magalhães e Fábio Caixeta. O PSB, de Vanderlan Cardoso agregou apenas Fábio Lima. No total, 35% dos parlamentares de Goiânia mudaram de legenda nesse ano.
Porém, as mudanças para o momento eleitoral pouco mudaram a configuração dentro do plenário. O prefeito Paulo Garcia continuou com a maioria de apoiadores, mesmo aqueles que agora estão em partidos adversários, situação que deve se manter até o final do ano.
Em 2012, foram 30 candidatos à reeleição, somente cinco não foram para a disputa: Simeyzon Silveira (PSC) que era candidato à prefeito; Agenor Mariano (PMDB) vice na chapa de Paulo Garcia; além do Pastor Rusembergue Barbosa (PRB), Iram Saraiva (PMDB) e Cidinha Siqueira (PT). Porém, o resultado final das eleições mostrou que apenas 50% conseguiram se reeleger.

Saúde e polêmica afastam postulantes

A vereadora Cida Garcês deve sair da disputa para dar lugar a sua filha, Sabrina Garcês , presidente municipal do Partido da Mulher Brasileira. Antes disso, já era especulado que a parlamentar deixasse a disputar por conta de questões de saúde. Tayrone, que recentemente se tornou secretário de Estado no governo estadual, continuará na pasta e tentará a disputa para deputado estadual em 2018.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com Richard Nixon e Paulo Borges para saber das motivações que levaram a desistências das eleições. Porém, comenta-se nos bastidores que a retirada de Borges foi consequência dos desgastes sofridos por ele após se envolver em um acidente automobilístico que resultou na morte do jovem Bruno Alexandre, de 20 anos. O parlamentar é investigado por omissão de socorro.
Antes do acidente, o vereador que foi eleito pelo PMDB e foi secretário Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia na gestão de Paulo Garcia, havia pedido licença da pasta para poder ir para a disputa.
A chapa que deve contar com o maior número de vereadores na disputa da reeleição será a formada entre PSDB, PSB, Solidariedade e PRB. Serão dez no total, mesmo com o PSDB sem levar dois que estão na atual bancada. Apesar da forte concorrência, Elias Vaz (PSB), acredita que os partidos unidos devem eleger o maior número de vereadores e fazer a maior bancada para a próxima eleição.
“A chapa tem condição de fazer nove ou dez vereadores. Como reuniu os candidatos mais fortes de cada partido ela vai conseguir fazer uma quantidade de vereadores expressiva. Tenho certeza que vai ser uma chapa de longe que vai faze mais vereadores nessas eleições”, afirmou o pessebista.