Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Começa hoje a batalha dos 7 candidatos no rádio e TV

Propaganda eleitoral dos prefeitáveis, em Goiânia, foi reduzida a 1h e 30 minutos de exibição diária.

Postado em: 26-08-2016 às 06h00
Por: Redação
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Propaganda eleitoral dos prefeitáveis, em Goiânia, foi reduzida a 1h e 30 minutos de exibição diária.

Mardem Costa Jr.

Principal foco da reforma eleitoral do ano passado, a propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na televisão começa hoje num formato modesto comparado aos pleitos anteriores. O tempo destinado aos candidatos ao prefeito foi reduzido substancialmente, saindo de 30 para 10 minutos em dois blocos diários. As propagandas serão veiculadas no rádio – das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10 – e na televisão – das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. 
Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito e vereadores – 60% e 40% – para divulgação de inserções, que nas próximas eleições, somente poderão ser de 30 ou 60 segundos, uma vez que as inserções de 15 segundos, que existiam nas eleições passadas, não mais são permitidas. São 42 minutos para a campanha dos candidatos a prefeito e 28 minutos para a campanha dos candidatos a vereador.
Os postulantes às Câmaras de Vereadores perderam o tempo fixo, e terão de se contentar somente com as pílulas. A propaganda eleitoral no Estado de Goiás será realizada no rádio em praticamente todos os municípios. 
Por sua vez, apenas nove cidades possuem geradoras de televisão – Goiânia, Anápolis, Catalão, Caldas Novas, Itumbiara, Jataí, Porangatu, Rio Verde e Santa Helena. Aparecida de Goiânia não tem estação de TV, mas a campanha eletrônica da cidade será veiculada pela TV Serra Dourada (afiliada ao SBT), por determinação do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE).

Goiânia
Vanderlan Cardoso (PSB), cujo vice é o vereador tucano Thiago Albernaz, conseguiu reunir várias legendas da base do governador Marconi Perillo (PSDB) em seu projeto e terá o maior tempo de TV – 3min24s. Em seguida, Iris Rezende (PMDB), com 2min14s.
Adriana Accorsi (PT) coligou-se majoritariamente com legendas médias e nanicas e contará com parcos 1min47s. Francisco Júnior (PSD) também não terá um espaço expressivo – somente 1min16s. Abaixo de um minuto, terão de mostrar versatilidade . 
Delegado Waldir (PR) contará com 50 segundos, tempo que será focado, no primeiro programa, em mostrar a história de vida, a trajetória do dele até a confirmação de sua candidatura à prefeito. As cenas foram gravadas em cinco locações externas e mostram o candidato interagindo com as pessoas. 
Flávio Sofiati (PSOL) e Djalma Araújo (Rede) serão obrigados a passar suas mensagens num espaço ingrato – eles terão, respectivamente, 14 e 13 segundos por bloco.
Para os eleitores, isso pode significar menor tempo para a avaliação das propostas. No entanto, a estudante Dayane Viana, 20, avalia que a dinâmica dos candidatos pode ajudar na decisão, apesar do pouco espaço. “Um candidato bem estruturado saberá mostrar suas ideias em uma hora, vinte minutos e até mesmo em um minuto, vai do dinamismo que cada um possui ao apresentar suas propostas”, diz.

Aparecida
Apesar da torcida contra dos candidatos Professor Alcides (PSDB) e Marlúcio Pereira (PSB), o TRE decidiu que a cidade contará com a propaganda na televisão, além daquela que será veiculado do rádio. Metade do tempo por bloco será destinado ao candidato Gustavo Mendanha (PMDB). A coligação do peemedebista contará com 5min9s.
Na faixa dos dois minutos estão o tucano e o socialista – contarão, respectivamente, com 2min43s e 2min10s.

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Alternativa
Dado o enxuto tempo da propaganda no rádio e na televisão, os candidatos apostam no uso das redes sociais para ajudarem a alavancar suas campanhas. Comícios, carreatas e shows, atualmente, se mostram pouco eficientes, se comparados, por exemplo, a novas ferramentas, como Facebook, com a transmissão ao vivo, que pode facilitar o diálogo entre candidatos e eleitores. 
O social media Airton Freitas concorda que tais ferramentas podem ajudar na hora do voto. “Será mais fácil pesquisar propostas e o histórico das propagandas. As redes sociais dão mais força à interatividade com os candidatos.” 

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