Marconi diz que participação em campanhas será restrita

Governador também comentou sobre a suspensão do Renda Cidadã, OSs e os impactos do impeachment no Estado

Postado em: 09-09-2016 às 06h00
Por: Redação
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Governador também comentou sobre a suspensão do Renda Cidadã, OSs e os impactos do impeachment no Estado

Apesar de apelos de correligionários, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse ontem que  sua participação em campanhas eleitorais será reduzida, justificando a tomada de decisão em virtude da manutenção do foco, que é a administração do Estado. “Minha participação será restrita. Afinal de contas a minha função é governar o Estado e é o que estou fazendo”, declarou Perillo.

A coordenação da campanha do prefeitável Vanderlan Cardoso (PSB), e ele próprio, consideram importante a participação do governador, de forma mais ativa, em carreatas e caminhadas, para impulsionar o seu nome nas pesquisas eleitorais. 

Sem a participação ativa do governador, Vanderlan poderá ter mais dificuldades para se aproximar de Iris Rezende, que lidera as pesquisas, e impedir que o peemedebista tenha uma vitória no primeiro turno. Apesar de ter crescido nas intenções de votos e ultrapassado o candidato Delegado Waldir (PR), como mostra a pesquisa Serpes, o prefeitável do PMDB também demonstrou crescimento considerável.

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Além de Goiânia, o partido do governador também encontra dificuldades para garantir a vitória em outros municípios. De acordo com a pesquisa Serpes, em Aparecida de Goiânia o candidato do PSDB, Professor Alcides encontra-se na segunda posição, atrás do peemedebista Gustavo Mendanha. Em Anápolis a situação não é muito diferente, onde o candidato Radialista Carlos Antônio (PSDB) se encontra empatado no segundo lugar com o democrata Pedro Canedo.

Declarações

Durante a coletiva, Marconi Perillo também conversou sobre o Programa Renda Cidadã, que recentemente foi suspenso, atendendo a uma recomendação da Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás (PRE-GO), afirmando que os cartões e o dinheiro já estão prontos para entrega e pagamento. “Só não fizemos agora porque o DEM e o PMDB entraram na justiça contra o pagamento do benefício da Renda Cidadã. Passando as eleições, imediatamente faremos os repasses”, explicou.

Sobre as Organizações Sociais (OSs) na Educação, o governador afirmou que, quando aplicadas, terão resultado semelhante ao que aconteceu na área da saúde. “Estou absolutamente convencido de que teremos um avanço muito forte. Vai ser uma maneira de valorizarmos ainda mais os professores. Hoje pagamos um salário melhor aos médicos e enfermeiros através das OSs do que antes”, relatou Perillo.

Ainda durante a coletiva às rádios, Marconi aproveitou para comentar os efeitos do impeachment de Dilma Roussef em Goiás, e mencionou a necessidade de ação rápida pelo presidente Michel Temer para acabar de vez com a crise econômica. “Ninguém suporta mais essa crise que vitimou 12 milhões de trabalhadores. Esse é o desafio do Temer”.

Aos que falam em golpe e em ruptura, o governador marca posição.  “Em qualquer país do mundo onde o regime é o parlamentarista, quando há uma crise envolvendo o Congresso com o Executivo, o parlamento é dissolvido. Só aqui no Brasil que temos essa visão patrimonial de poder”. 

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