Goiás inova com banco de identificação digital

José Eliton afirma que o programa governamental resultará em salto de qualidade no trabalho policial, principalmente na elucidação de crimes

Postado em: 10-09-2016 às 06h00
Por: Toni Nascimento
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José Eliton afirma que o programa governamental resultará em salto de qualidade no trabalho policial, principalmente na elucidação de crimes


Da Redação
O Estado de Goiás passará a ter o maior Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS) do país, em capacidade para registros civil e criminal, cujo programa prevê um total de 4,5 milhões de impressões digitais no banco de dados. Trata-se do programa Goiás Biométrico, lançado pelo governo, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária.

Para o titular da pasta, José Eliton, a medida resultará em salto de qualidade no trabalho policial, principalmente quanto à identificação de suspeitos e elucidação de crimes. “É um programa inovador e uma ferramenta tecnológica que terá a capacidade, por meio do banco de dados, de instruir os projetos de investigação de crimes ocorridos”. 

Mais que isso, o secretário salienta que o programa possibilita uma amplitude no rápido confronto de fragmentos de impressões digitais em locais de crimes com os arquivos do Instituto de Identificação.

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Considerado o que há de mais moderno no Brasil, o programa foi adquirido mediante contrato com o Consórcio das empresas OKI, Biológica e a japonesa NEC, proprietária do sistema AFIS. A identificação por biometria dá aos delegados de polícia mais agilidade e segurança em suas investigações e, aos juízes, uma prova inconteste quanto à identificação.

O Goiás Biométrico também terá a missão de emitir a nova cédula da carteira de identidade, reduzindo o prazo de entrega do documento, na capital e no interior. Conforme o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil, Antônio Maciel Filho, o estado é a primeira unidade federada do país a possuir um AIS, juntamente com Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.

Com a implantação do sistema, os dados do Instituto de Identificação, registrados a quase um século começam a passar por um processo de digitalização, previsto a ser concluído em novembro.

Ao dar entrada no pedido da primeira ou segunda via da carteira de identidade, o cidadão terá o documento automaticamente cadastrado no banco de dados do Instituto de Identificação da Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública. A coleta da impressão digital será realizada por leitores biométricos, e não mais com tinta.

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