Secretário apresenta modelo goiano em SP

Em palestra ministrada  ontem, durante o 3 º Fórum de Lideres da Saúde no  Hospital Albert Einstein em São Paulo, o secretário

Postado em: 24-09-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

Em palestra ministrada  ontem, durante o 3 º Fórum de Lideres da Saúde no  Hospital Albert Einstein em São Paulo, o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, apresentou a experiência do governo goiano com a contratação de Organizações Sociais em Saúde (OSs), que fazem desde 2012 a gestão dos hospitais da rede hospitalar pública estadual.
Além de estipular metas relativas à quantidade dos atendimentos prestados, a Secretaria da Saúde exige em cláusula obrigatória dos Contratos de Gestão que cada unidade de saúde realize uma pesquisa no momento da alta hospitalar do paciente. Dados que apontem para a qualidade são relevantes para avaliar a segurança do paciente e consiste uma ferramenta importante de monitoramento e avaliação dos serviços prestados pelas OSs.
“A gestão hospitalar é desafiadora para qualquer instituição e a qualidade da assistência ao paciente é um dos itens que revelam se esta gestão é ou não eficiente”, destaca Vilela em sua palestra. Num auditório lotado, com cerca de 500 líderes do setor Saúde no Brasil, ele apresentou os resultados já obtidos pela SES-GO em parceria com as Organizações Sociais.
A média das pesquisas fica na casa dos 90%, com unidades que superam 95% como o Crer e o Hugol. Outro ponto de destaque é o atendimento no HGG. Como parte do atendimento multidisciplinar, o Hospital Geral Alberto Rassi possui um serviço de farmácia hospitalar que, além de discutir e apresentar a melhor forma de administração de medicamentos aos pacientes, também oferece orientação farmacêutica no momento da alta hospitalar. Os pacientes, principalmente idosos e que passaram pela Unidade de Terapia Intensiva, são orientados sobre como continuar o tratamento em casa. Eles recebem uma cartilha com uma linguagem de fácil entendimento sobre horários e dosagens dos remédios a serem ingeridos. Quando necessário o farmacêutico entra em contato com os familiares dos pacientes para reforçar a posologia da pós-internação. Os acompanhantes também aprovam o serviço.
Leonardo Vilela também participou de um debate sobre Sustentabilidade dos hospitais de pequeno porte (HPP) no sistema de saúde. Ao final da sua participação, ele foi procurado por vários participantes, entre eles o médico Cláudio Lottemberg, presidente do Hospital Alberto Einstein.

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