Marconi presta homenagens às vítimas do atentado que matou Zé Gomes

O governador disse que há hoje em Itumbiara uma força tarefa com 14 delegados trabalhando em várias linhas de investigação, para que a elucidação dos crimes seja feita com rapidez

Postado em: 30-09-2016 às 18h25
Por: Toni Nascimento
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O governador disse que há hoje em Itumbiara uma força tarefa com 14 delegados trabalhando em várias linhas de investigação, para que a elucidação dos crimes seja feita com rapidez


Da Redação
O governador Marconi Perillo esteve no início da tarde desta sexta-feira (30) em Itumbiara, para levar sua solidariedade às famílias de José Gomes da Rocha, ex-prefeito de Itumbiara, e do cabo Vanilson João Pereira, assassinados durante uma carreata política na quarta-feira (28).

Antecipando o seu regresso dos Estados Unidos em dois dias, onde esteve para incrementar os laços comerciais entre aquele País e o Estado de Goiás, o governador saiu de São Paulo direto para Itumbiara, sendo recebido por dezenas de lideranças políticas no aeroporto da cidade.

A comitiva seguiu direto para o Cemitério da Saudade onde foi sepultado o corpo de Zé Gomes. Marconi depositou flores no túmulo, confortou familiares do ex-candidato a prefeito e concentrou-se por alguns minutos em silenciosa oração. Repetiu o gesto no Cemitério Parque da Saudade, local em que está sepultado o policial Vanilson Pereira.

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Tão logo desembarcou em Itumbiara, ele se reuniu com o delegado geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, Álvaro Cássio dos Santos, para se inteirar das providências que já foram tomadas visando à elucidação dos crimes.

Em entrevista coletiva à imprensa, Marconi resumiu as ações das policias civil, militar e federal no caso.  “Existe uma força tarefa formada por 14 delegados com envolvimento também da polícia federal. O delegado geral está aqui desde que o houve o incidente. Todos estão trabalhando em várias linhas de investigação. Creio que nos próximos três dias teremos a elucidação desse fato”, previu.

Após deixar o cemitério, ele se encontrou com os familiares de Zé Gomes e do cabo Vanilson, na Igreja Santa Rita de Cássia, onde fizeram orações e assistiram a uma missa em memória dos mortos.

O governador eximiu-se de opinar a respeito das motivações do crime: “Eu não vou precipitar no julgamento. Existe uma investigação que está sendo feita de forma isenta pelas polícias. Nós queremos é que a elucidação ocorra o mais depressa possível”.

Mesmo estando no exterior no dia do crime, o governador disse ter acompanhado todos os passos do atentado. “Eu acompanhei detalhadamente todos os capítulos desta tragédia. Desde que houve o crime, fui informado com detalhes o tempo inteiro de tudo o que estava acontecendo e das providencias que estavam sendo tomadas”, afirmou.

Ele confessou que a tragédia poderia ter-lhe atingido também caso estivesse em Goiás. “Pela proximidade que sempre tive com o Zé Gomes, se eu estivesse em Goiás com certeza eu estaria participando desta carreata”, admitiu.

Marconi afiançou ainda que não irá interferir nos trabalhos da investigação para que o desfecho do caso se dê o mais rápido possível. “Eu sempre respeitei a autonomia da Polícia Civil para investigar e elucidar os casos. Não há de minha parte, até porque eu não sou policial, nenhuma interferência no trabalho da polícia para que haja mais rapidez na elucidação desse crime”, declarou.

Admitiu que o crime teve muita repercussão, trazendo preocupação e indignação no Brasil e até em representações internacionais: “Esse crime chamou a atenção de todo o Brasil e teve repercussão até no exterior. Eu recebi a solidariedade de embaixadores numa clara demonstração de que esse crime comoveu todo o mundo”.

Marconi garantiu que tão logo sejam liberadas informações concretas,  a Polícia Civil irá se manifestar. “O importante – acrescentou – é que não haja qualquer tipo de falha técnica quando a informação for prestada, depois de elucidadas e checadas todas as informações. O que nós queremos é que as investigações sejam rigorosas e que a verdade seja trazida à tona”.

Hoje pela manhã o Tribunal Superior Eleitoral decidiu enviar efetivo da Força Nacional para garantir a tranquilidade das eleições em Itumbiara. “Será muito bem-vinda. O clima eleitoral em Itumbiara era muito tranquilo. Ninguém acreditava que pudesse acontecer uma coisa como essa. A campanha estava seguindo um ritmo normal”.

Ao final da entrevista, voltou a lamentar o ocorrido. “Todos sabem que isso foi uma tragédia. Quem poderia imaginar que alguém poderia atacar uma carreata e cometer esses crimes? Isso nunca aconteceu aqui. Eu participei de dezenas de carreatas em Itumbiara. A população de Itumbiara é de boa índole. Infelizmente, tivemos essa ocorrência. Por isso precisamos saber o que realmente aconteceu. Se foi a mando de alguém, se foi por outras razões. E é isso que a Polícia Civil vai fazer”.
 
(Com informações do Governo de Goiás)

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