Quase 500 cidades receberam apoio

Um total de 498 municípios em 16  estados conta com a presença de 25,4 mil militares das Forças Armadas para a garantia

Postado em: 03-10-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

Um total de 498 municípios em 16  estados conta com a presença de 25,4 mil militares das Forças Armadas para a garantia da segurança e logística das eleições municipais que estão sendo realizadas hoje (2) em todo o país. O número é maior que o registrado nas eleições de 2012, quando 477 municípios receberam o apoio militar.
Em 395 localidades, os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuaram na garantia da votação e apuração dos votos e, em 103 municípios, o apoio é logístico. Os estados que recebem apoio são Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Tocantins, Rio de Janeiro, Piauí, Goiás, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima.
O maior efetivo por estado está no Rio de Janeiro, onde 6,5 mil militares atuam em 11 localidades para garantir a segurança das eleições. “O Rio de Janeiro fez com que empenhássemos o maior efetivo, por causa das condições sociais da cidade”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante entrevista no começo da tarde, no  Ministério da Defesa, em Brasília.
Na região Norte, há 7,7 mil homens atuando especialmente na garantia logística das eleições, como o deslocamento de urnas em locais de difícil acesso.

Reforço em São Luís
Por causa de ataques a locais de votação registrados em São Luís (MA), foram enviados cerca de 500 militares para a cidade e mais 2,8 mil podem ser deslocados caso seja necessário. O ministro esteve ontem (1º) na capital maranhense para acompanhar a situação da segurança.

Itumbiara
Também foram deslocados 200 militares para Itumbiara (GO), onde foi registrado um atentado contra candidatos. Segundo o ministro, não houve relatos de anormalidade na votação na cidade.
“Fora as tentativas abortadas em São Luís, não há registro de nenhuma alteração, intranquilidade ou impeditivo para que nesses locais que estão com a presença das forças armadas a votação não tenha sido transcorrida com tranquilidade”, disse Jungmann.

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