Maia determina prisão de manifestantes

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou ontem ao Departamento de Polícia Legislativa que prenda todos os manifestantes que invadiram o

Postado em: 17-11-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou ontem ao Departamento de Polícia Legislativa que prenda todos os manifestantes que invadiram o plenário da Câmara.
“Eles entraram no plenário, depredaram e a ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos e sejam levados com o apoio da Polícia Federal, porque nós não vamos aceitar esse tipo de abuso e de agressão ao Parlamento”, assegurou Maia.
Ele informou que foi procurado para negociar depois que o grupo já havia tomado o plenário e que, nesta condição, ele não conversaria.
“Não há negociação porque ela teria que ser feita antes da invasão. Agora, já determinei a prisão de todos.”
A maioria dos manifestantes está deixando o plenário acompanhado de policiais legislativos. “Nós vamos e voltaremos”, disse um dos manifestantes ao ser retirado do local escoltado. 
No meio da tarde, manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados. Houve tumulto, a sessão foi suspensa e o local fechado. O grupo, formado por cerca de 50 pessoas de dez estados do país, gritava as palavras: "Queremos general". A porta de vidro que dá acesso ao plenário foi quebrada. 
Grupo, formado por cerca de 50 pessoas de 10 estados do país, gritavam as palavras: "Queremos general". A porta de vidro que dá acesso ao plenário foi quebrada.
Deputados discursavam antes de o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária. O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajude na remoção dos manifestantes, segundo a Agência Câmara. Cinco manifestantes foram detidos pela Polícia Legislativa.
 Alguns deputados conversam com os manifestantes e tentam negociar uma saída deles do local. O vice-líder do PMDB, deputado Darcísio Perondi (RS), disse que os manifestantes apresentaram uma pauta de reivindicações, em que pedem fim dos supersalários, fim da corrupção, intervenção militar e a vinda de um general para negociar a saída deles do plenário. Eles se denominam integrantes de um grupo chamado Intervencionistas. A mobilização foi feita por meio das redes sociais.

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